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Já imaginou como eram feitas as estradas antigamente? Descubra como cavalos eram usados para puxar patrols em uma época em que a tecnologia ainda não existia.
As motoniveladoras, ou patrols, como são conhecidas no Brasil, são essenciais para construção de estradas, mineração e agricultura.
Essas máquinas incríveis evoluíram drasticamente desde sua invenção no final do século XIX. O que começou como ferramentas rudimentares puxadas por cavalos tornou-se um símbolo de eficiência tecnológica.
Mas como essas máquinas chegaram ao estágio atual? Acompanhe essa jornada fascinante.
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Patrols puxadas por cavalos
No final do século XIX, o avanço das motoniveladoras, patrols, começou com estruturas simples de aço, puxadas por cavalos ou bois.
Em 1885, Joseph D. Adams revolucionou o setor ao criar a “Little Wonder” em Indianápolis. Este modelo rudimentar usava o princípio da roda inclinada para ajustar o ângulo da lâmina.
Adams não parou por aí. Nos anos 1890, sua empresa desenvolveu a “Road King”, equipada com quatro rodas e uma lâmina de 2,5 m.
Esse modelo se tornou um marco, mostrando o potencial das niveladoras para transformar estradas rudimentares em vias mais seguras e acessíveis. Um youtuber mostrou como funcionava o equipamento.
A transição para tratores
Com a chegada dos tratores a vapor no início do século XX, os cavalos foram gradualmente substituídos.
Após a Primeira Guerra Mundial, os motores de combustão interna trouxeram ainda mais eficiência. Tratores movidos a gasolina eram mais leves e rápidos, o que impulsionou seu uso em conjunto com niveladoras.
Nesse cenário, a Russell Grader Manufacturing Company se destacou. Em 1920, lançou a “Motor Hi-Way Patrol No. 1”, uma niveladora acoplada a um trator Allis-Chalmers.
A inovação rapidamente atraiu outros fabricantes, como McCormick Deering e Fordson, que adaptaram tratores para integrar niveladoras em seus projetos.
A era da Caterpillar
A década de 1930 marcou um ponto de virada com o surgimento da “Caterpillar Auto Patrol”. Este modelo de 1931 consolidou a Caterpillar como líder no setor.
Diferente das niveladoras anteriores, era uma máquina integrada: motor, trem de força e lâmina projetados como uma unidade única.
O modelo introduziu pneus de borracha, abandonando as esteiras tradicionais, e definiu o padrão para futuras motoniveladoras.
Além disso, o design com motor traseiro oferecia equilíbrio superior e melhor visibilidade ao operador, destacando-se pela inovação.
Avanços tecnológicos durante o Século XX
Entre os anos 1930 e 1960, o mercado testemunhou uma evolução constante. Em 1935, a JD Adams desenvolveu uma lâmina que podia ser estendida lateralmente, facilitando o corte de barrancos e acostamentos.
Três anos depois, a Caterpillar lançou a “No. 12 Auto Patrol” com motor a diesel, marcando um novo padrão de durabilidade.
O crescimento da indústria de construção no pós-guerra, especialmente com o boom das super-rodovias, aumentou a demanda por motoniveladoras maiores e mais robustas.
Na década de 1960, a Caterpillar respondeu com a “No. 16 Motor Grader”, pesando impressionantes 21 toneladas e equipada com uma lâmina de 4,3 metros. Mais tarde, a série 16G aprimorou ainda mais esse design com controles hidráulicos.
A eEra das máquinas gigantescas
O ano de 1996 trouxe a 24H, maior motoniveladora já lançada pela Caterpillar. Pesando 61 toneladas e medindo mais de 16 metros, essa máquina foi projetada para demandas extremas, como mineração e construção de grandes rodovias.
Equipadas com tração nas quatro rodas e motores turboalimentados, essas máquinas redefiniram o conceito de eficiência.
Inovações recentes e o futuro das motoniveladoras
A tecnologia das motoniveladoras não parou de evoluir. Nos últimos anos, avanços em sistemas hidráulicos, controle eletrônico e ergonomia tornaram essas máquinas mais precisas e fáceis de operar. O uso de joysticks substituiu alavancas tradicionais, enquanto a tecnologia GPS trouxe precisão milimétrica às operações.
Fabricantes como Caterpillar continuam liderando a inovação. Motores mais eficientes e sustentáveis foram desenvolvidos para reduzir emissões, enquanto as cabines oferecem maior conforto e visibilidade para operadores.
