A geração de energia solar e o financiamento de painéis solares acabam sendo menores do que se comparado aos gastos com energia elétrica
Os brasileiros vêm buscando alternativas a fim de economizarem na hora de realizar o pagamento da conta de luz. Como alternativa, investimentos em energia solar tem sido uma saída, sobretudo quando trata-se de financiamento na instalação (mais de 50% das instalações de painéis solares no Brasil é feita por financiamento).
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Quando o consumidor não dispõe do total dos recursos necessários, a opção do financiamento para obter energia solar se mostra vantajosa. Aliás, as taxas de juros que incidem sobre o valor, no final das contas, resulta em economia no bolso dos consumidores. Além de diminuir ou se isentarem das despesas com a conta de luz, as pessoas que possuem painéis solares em suas casas não ficam mais reféns dos contínuos aumentos.
Só em 2021, a conta de luz provavelmente ficará 12% mais cara, em média. A tarifa convencional já sofreu reajuste de 7%, e a bandeira vermelha (para cada 100 kWh) de 52%, de acordo com a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Para 2022, a estimativa é de aumento médio de 16,68%.
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Os resultados apresentados estão acima da taxa básica de juros da economia (Selic), atualmente em 6,25%, cada ano. A taxa marca o valor do crédito, que é acrescentado a outros custos, e o total varia dependendo da instituição. A boa notícia é que o custo com juros termina quando o financiamento é quitado, diferente dos reajustes convencionais, de quem ainda não utiliza a energia solar como alternativa.
O diretor da Entec Solar, desenvolvedora de tecnologia para geração de energia fotovoltaica, Tiago Sarneski, afima que “Na prática, não se trata de um juro real, pois a taxa [paga no financiamento] substitui o aumento da tarifa que o consumidor deixa de arcar ao investir em geração própria de energia”.
Financiamento em até 96 meses
Segundo o Tiago, os investimentos em geração de energia solar fotovoltaica oferecidos no mercado pela Entec Solar podem ser pagos em até 96 meses. Em média, as vendas são feitas para pagamento em cinco anos. “Ou seja, depois desse período, o consumidor não tem mais nem os reajustes da conta luz, nem os juros do financiamento”, diz, Tiago.
Mais de 50% dos investimentos em instalação de painéis solares e geração de energia solar no Brasil é feita por financiamento, de acordo com o “Estudo Estratégico – Geração Distribuída: Mercado Fotovoltaico”, da Greener, empresa de assessoria na área de energia solar. É um mecanismo muito utilizado por consumidores – grupo que responde por quase à três quartos (74%) dos financiamentos das placas solares
Energia solar e o chamado payback
Outra pesquisa mostra que o investimento que compensa é o chamado “payback”, isto é, tempo para que os recursos despendidos inicialmente sejam compensados, o retorno sobre o investimento das placas solares. O gestor da Entec Solar cita um investimento com retorno de R$ 420 mil. Todos os anos, com o corte nos gastos com conta de luz, esse valor acumulado vai sendo descontado. Sendo que, depois de quatro anos, com a economia desejada, sejam recuperados os recursos aplicados.
Outro fator que faz com que os consumidores aderem a energia solar é a sustentabilidade. “Tanto para residência, como para estabelecimentos comerciais, é de fato um investimento considerável. Porém, com as possibilidades de financiamento, com o ‘payback’, e ainda mais neste contexto de crise hídrica que tem elevado o encarecimento da energia no Brasil, é um investimento com retorno financeiro, sem falar da importância da sustentabilidade ambiental”, enfatiza o diretor da Entec Solar.