Em um restaurante de São Paulo, uma placa viralizou ao afirmar que o “pessoal do Bolsa Família e da cervejinha” não quer trabalhar, gerando revolta. A empresa alega ter resolvido o caso internamente, mas os danos já estavam feitos!
Um caso polêmico gerou grande repercussão nas redes sociais após um aviso instalado em um dos estabelecimentos da rede Freshouse, localizado no shopping Market Place, na zona sul de São Paulo.
A placa, que associava pessoas beneficiadas pelo programa Bolsa Família e consumidores de cerveja à falta de funcionários, foi rapidamente compartilhada em plataformas como Instagram, gerando discussões acaloradas.
A mensagem, que foi fixada sem o conhecimento da direção da rede de restaurantes, dizia: “Senhores clientes, por favor, tenham paciência, o pessoal do Bolsa Família e da cervejinha não quer trabalhar, estamos com muita falta [de] funcionários. Obrigado.”
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O bilhete foi encontrado em um computador da unidade da Freshouse no shopping Market Place, e logo gerou críticas.
A empresa, por meio de nota oficial, afirmou que a mensagem foi colocada de forma indevida e que o incidente foi tratado internamente, sem refletir os valores da organização.
Caso viraliza e gera indignação nas redes sociais
O aviso viralizou após ser denunciado pelo perfil no Instagram “Brasil Fede Covid”, que publicou imagens do bilhete.
O post, que rapidamente se espalhou pelas redes sociais, recebeu uma série de reações, com internautas criticando o conteúdo como discriminatório e preconceituoso.
A expressão “pessoal do Bolsa Família” associada à falta de trabalhadores no estabelecimento causou polêmica, com muitos apontando que a mensagem estigmatizava de forma injusta uma parte significativa da população.
“Muitos apontaram que esse tipo de estigma pode reforçar uma narrativa negativa sobre quem recebe apoio do governo e prejudicar a imagem de um grupo vulnerável da sociedade.”
Reação da rede Freshouse: pedido de desculpas e esclarecimentos
Em resposta à situação, a rede Freshouse se manifestou publicamente, lamentando o ocorrido e explicando que o bilhete foi fixado por um colaborador sem autorização da diretoria.
A empresa garantiu que o aviso foi imediatamente removido assim que a gerência tomou conhecimento da situação.
Em uma nota oficial, a rede de restaurantes classificou a mensagem como “inapropriada e equivocada”, destacando que a comunicação não reflete os princípios da empresa.
“Infelizmente tivemos esse caso isolado. O assunto já foi resolvido e preferimos poupar o envolvido até para evitar maiores problemas para o mesmo, que ficou muito abalado,” afirmou a rede Freshouse em sua declaração.
A empresa também fez questão de pedir desculpas a todos que se sentiram ofendidos, reforçando que a conduta do colaborador envolvido foi um erro individual e que a empresa repudia qualquer tipo de discriminação.
A reação do público: críticas e apoio
O episódio gerou uma onda de críticas, mas também houve manifestações de apoio à atitude da empresa em lidar rapidamente com a situação.
Muitas pessoas reconheceram a importância de uma empresa se posicionar contra atitudes discriminatórias, embora alguns questionassem como um funcionário poderia ter agido de maneira tão inadequada sem a supervisão da liderança.
Em diversos comentários nas redes sociais, internautas demonstraram indignação, argumentando que o uso de termos como “pessoal do Bolsa Família” para justificar a escassez de pessoal no estabelecimento era uma forma de discriminação contra os beneficiários do programa.
Ao vincular o “pessoal do Bolsa Família” à falta de trabalho e à desculpa de escassez de funcionários, a mensagem reforça um estereótipo negativo e desrespeitoso, que desconsidera a complexidade da realidade vivida por muitas famílias dependentes desse apoio.
Bolsa Família: contexto do programa e os estigmas sociais
O Bolsa Família é um programa social implementado pelo governo brasileiro com o objetivo de fornecer uma ajuda financeira a famílias em situação de vulnerabilidade.
Ao longo dos anos, o programa tem sido alvo de discussões políticas e sociais, com críticos acusando-o de ser uma forma de “assistencialismo”.
No entanto, é importante destacar que o Bolsa Família tem sido fundamental para garantir o mínimo de dignidade a milhões de brasileiros, especialmente em tempos de crise econômica.
Infelizmente, o programa também é alvo de preconceitos e estigmatização, como ficou claro no episódio envolvendo o restaurante Freshouse.
Ao vincular o “pessoal do Bolsa Família” à falta de trabalho e à desculpa de escassez de funcionários, a mensagem reforça um estereótipo negativo e desrespeitoso, que desconsidera a complexidade da realidade vivida por muitas famílias dependentes desse apoio.
Consequências do incidente: um aprendizado para as empresas
Este episódio traz à tona a importância de as empresas manterem uma política clara e rigorosa sobre a comunicação interna, além de reforçar a importância da supervisão constante de conteúdos compartilhados pelos funcionários.
O caso serve também como um alerta para as empresas em relação ao impacto que mensagens de teor discriminatório podem ter na imagem pública da organização.
A Freshouse, ao assumir o erro e corrigir rapidamente a situação, mostrou que a empresa compreende a gravidade do incidente e está disposta a corrigir os desvios de conduta.
“No entanto, a empresa também deixou claro que a situação foi isolada, tratando-se de um erro cometido por um funcionário que não reflete a postura institucional da marca.”
O impacto das redes sociais na vida das empresas
O incidente no restaurante também reflete o poder das redes sociais na atualidade, sendo capazes de gerar uma repercussão imediata e massiva sobre atitudes de empresas e indivíduos.
Uma simples foto compartilhada por um internauta pode viralizar em questão de minutos, levando a empresa a se posicionar publicamente, como aconteceu com a Freshouse.
Essa rapidez de disseminação exige que as empresas estejam cada vez mais preparadas para lidar com situações inesperadas e com a gestão de sua imagem online.
Ações preventivas: educação corporativa e respeito à diversidade
Para especialistas, diante do ocorrido, uma ação preventiva que poderia ser adotada pela empresa é o fortalecimento de sua política de comunicação interna e a promoção de treinamentos de sensibilização sobre diversidade e respeito aos direitos humanos.
Tais ações não apenas evitam episódios semelhantes, mas também garantem que todos os colaboradores estejam alinhados aos valores de inclusão, respeito e dignidade que uma marca precisa transmitir aos seus clientes.
Nesse sentido, pessoas que lidam o com o tema afirma que a promoção de um ambiente de trabalho respeitoso e inclusivo é fundamental para que a empresa consiga não apenas evitar polêmicas, mas também criar um clima organizacional saudável e uma relação de confiança com o público.
Estão COBERTOS de razão.
Os “bolsa-tudo” que nós, os CONTRIBUINTES OTÁRIOS mantemos, estão sustentando um BANDO DE DEITADOS, DROGADOS e VICIADOS no jogo do tigrinho!!!