A produção de estruturas para veículos elétricos e de competição, parcerias com universidades e campos de pesquisas são as novas estratégias de investimento em nióbio da maior fornecedora de produtos com esse metal.
Os setores que envolvem o nióbio retraíram cerca de 20% em vendas e produção no começo da pandemia. No entanto, no fim de 2020 e início de 2021 houve o registro de uma importante retomada Brasil. Com os novos mercados de nióbio as possibilidades só tendem a expandir.
Assim, os novos mercados de nióbio devem contribuir com a retomada da economia direta e indireta do setor de produção, com geração de empregos e novas possibilidades de produção e tecnologia.
Ou seja, a demanda de produtos de nióbio está em fase de recuperação em meio aos desafios que ainda faltam para serem superados com relação à pandemia da Covid-19. E a expectativa é de expandir a produção para 225 mil toneladas por ano. Isso atenderia 100% do mercado brasileiro, segundo a empresa CBMM.
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Investimento em pesquisas de tecnologia com nióbio mira o futuro
De acordo com o diretor industrial da CBMM, Rogério Contato, algo em torno de R$150 a R$ 200 milhões foram investidos em pesquisa e desenvolvimento de tecnologia no período que corresponde à pandemia. Os setores envolvidos já absorveram essa retomada pelo mundo.
A capacidade foi elevada a 150 mil toneladas por ano. E, portanto, agora acredita-se em novos mercados de nióbio, a partir de programas de tecnologia e pesquisa.
A tecnologia nos modelos SUV’s de veículos elétricos, na composição das estruturas entre os novos mercados de nióbio, como mencionamos no começo, traz resultados positivos na questão da mobilidade com sustentabilidade. Um setor de produção em tecnologia totalmente inovador.
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Parcerias em pesquisa é uma das estratégias de expansão de novos mercados de nióbio
Mais de 200 projetos que contemplam setores como academias, universidades, centros de tecnologia e clientes no Brasil e no mundo estão sendo tocados pela CBMM.
Para o diretor industrial da CBMM, Rogério Contato, os colaboradores envolvidos têm toda a expertise necessária para aplicação e expansão de negócios em novos mercados de nióbio.
“A equipe está capacitada e não conhece somente o nióbio ou seus processos de produção, sabe onde ele será aplicado. São especialistas nos setores automotivo, industrial, de óleo e gás e baterias e aplicações espaciais”, comentou Contato numa entrevista ao jornal o Estado de Minas.
A cidade de Araxá, no Triângulo Mineiro, é onde fica a maior reserva de nióbio em operação do planeta. Ainda segundo Contato, a CBMM concluiu um ciclo de expansão em que houve cerca de 4 mil novos empregos. Sendo que duas em cada três pessoas são daquela região.