ONU teme que o naufrágio do navio carregado de petróleo, cause tragédia ambiental e destruição de ecossistemas inteiros
Tudo que está ruim pode sim piorar. A ONU chama a atenção do mundo sobre a situação do navio carregado de petróleo, o “FSO Safer”, que foi sequestrado em 2015 a sete quilômetros da costa do Iêmen, no mar Vermelho pelo grupo rebelde Huthis. A embarcação pode afundar a qualquer momento por falta de manutenção desde então. Retomada da construção naval! Petrobras voltará a fabricar seus próprios FPSO’s e estaleiro EBR é um dos pré-qualificados
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O navio petroleiro de 44 anos está em decomposição com 1,1 milhão de barris de petróleo a bordo, foi atracado e deixado sem manutenção. O FSO pertencia ao governo iemenita, mas foi apreendido pelos Huthis em 2015.
Durante uma reunião do Conselho de Segurança da ONU, a diretora do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente, Inger Andersen alertou a todos sobre a crítica situação do navio, que está carregado com 1 milhão de barris de petróleo e só agora recebeu permissão do líder do grupo rebelde para que a embarcação fosse inspecionada.
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A situação do casco é altamente perigosa segundo informou a ONU e com a parada de funcionamento das máquinas o navio corre até risco de explosão, pois o sistema de gás inerte que abastece os tanques e os mantém seguros não funciona mais, sem contar a entrada de agua na praça de máquinas em maio deste ano, que foi controlada após 5 dias de intensos trabalhos.
Queda de Braço
Segundo a ONU a situação é preocupante, pois o grupo rebelde Huthis exige que seja dado a permissão para a venda do petróleo do navio e estariam usando o “risco de tragédia ambiental” que o afundamento do navio causaria como moeda de troca.
A ONU destaca ainda a falta de condições do governo do Iêmen e dos governos dos países vizinhos em gerir uma tragédia ambiental nestas proporções.
O navio, com capacidade de armazenar e exportar 3 milhões de barris de petróleo, foi construído no Japão em 1976, tem 24 metros de comprimento e 36 tanques de armazenamento e nos anos 80 foi vendido ao governo do Iemên.