Atsuhi Fujimoto, novo presidente da Honda na América do Sul, afirmou a redução na produção de automóveis em fábricas no Brasil
Em liderança do novo presidente da Honda na América do Sul, a empresa anuncia que pretende reduzir a produção de automóveis em suas fábricas brasileiras. Até o fim do ano, há uma probabilidade da multinacional não fabricar mais o Sedã Civic e o Hatch Fit.
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Redução da multinacional Honda nas fábricas brasileiras
De acordo com Fujimoto, os novos produtos da Honda pretendem atender ao padrão global da multinacional em segurança, ambiente e conectividade. Sendo assim, a ideia é que o primeiro passo do executivo seja utilizar motores mais eficientes nos automóveis.
Em seu primeiro encontro com jornalistas, ele afirmou que serão aplicados novos investimentos nos lançamentos previstos, porém, não revelou quais os valores nem os modelos que irão receber o investimento, evitando negar ou afirmar as informações de que, até o fim do ano, a empresa deixará de fabricar o Sedã Civic e o Hatch Fit, e, em contrapartida, lançar o novo City.
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O executivo acrescentou que a multinacional Honda ainda pretende continuar operando no Brasil com as duas fábricas em Sumaré e Itirapina, que tem capacidade para produzir 240 mil automóveis por ano. Segundo ele, é mais do que o suficiente para o que a empresa precisa.
Automóveis da Honda e seu espaço no mercado
Com poucos lançamentos de expressão e a produção das fábricas abaixo da demanda, a linha de automóveis da multinacional começou a perder espaço. Em 2020, a montadora vendeu cerca de 84 mil automóveis no Brasil, uma queda de aproximadamente 35% em relação a 2019. Mesmo com essa queda, a venda ainda é bem maior do que a média do mercado, que chega a 27%, fazendo com que a multinacional alcançasse o nono lugar entre as que mais emplacaram.
Neste ano, houve uma expansão de 20% nas vendas e 33,7 mil carros já foram emplacados de janeiro a maio, mas, ainda assim, é um número abaixo do crescimento médio. Fujimoto reconhece o fraco desempenho da montadora e afirma que foi um problema global da Honda, que nos últimos anos passou por uma reestruturação para recuperar sua rentabilidade, o que levou ao fechamento de algumas fábricas no mundo.
Momentos difíceis da Honda no Brasil
Fujimoto trabalha na multinacional desde 1986, atuando em áreas de vendas e planejamento de produtos. Além disso, possui experiência de trabalho na Ásia, onde liderou a China, Malásia, Tailândia.
Esta é a sua primeira vez atuando na América do Sul, e o presidente reconhece as dificuldades que se passam no local. Ele afirma que chegou em um momento especial em que a empresa está comemorando 50 anos de operações e está ciente da economia brasileira. “Há desafios, mas também há oportunidades. Apenas precisamos ter cautela”, afirmou.