Stellantis surpreende ao reduzir a potência dos motores Jeep Renegade, Compass e Commander. A mudança, motivada pelas novas exigências ambientais, gera dúvidas sobre o impacto no desempenho dos SUVs mais populares do Brasil. Essa decisão será aceita pelos consumidores?
Prepare-se para uma reviravolta inesperada no mercado automotivo brasileiro. Enquanto consumidores esperam por motores cada vez mais potentes e inovadores, a Stellantis surpreendeu ao seguir uma direção contrária.
A montadora decidiu reduzir a potência de três de seus modelos mais populares: Jeep Renegade, Compass e Commander.
A mudança, que pegou muitos motoristas de surpresa, promete impactar o desempenho dos SUVs, gerando dúvidas e discussões entre entusiastas e especialistas.
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Mas o que está por trás dessa decisão que pode redefinir a experiência ao volante?
Redução de potência para atender regulações ambientais
Segundo informações divulgadas pela própria Stellantis, a alteração na potência do motor GSE 1.3 Turbo ocorreu para atender aos requisitos do Programa de Controle da Poluição do Ar por Veículos Automotores (Proconve) L8, que entrou em vigor em 1º de janeiro de 2025.
Esse ajuste estratégico busca alinhar os veículos às novas normas ambientais brasileiras, que exigem emissões mais controladas e sustentáveis.
A decisão visa reduzir o impacto ambiental sem comprometer a segurança e a qualidade dos veículos.
Nos modelos Jeep Renegade, Compass e Commander, a potência do motor foi reduzida de 180 cavalos na gasolina e 185 cavalos no etanol para 176 cavalos em ambos os combustíveis.
Apesar da redução na potência, o torque de 27,5 kgfm permanece inalterado.
Essa mudança levanta questões sobre como o desempenho dos modelos será afetado e se a condução continuará satisfatória para os motoristas.
Impacto no desempenho e consumo de combustível
A Stellantis ainda não divulgou como essa mudança afetará o desempenho dos modelos. Entretanto, especula-se que a diferença de potência possa influenciar na aceleração e resposta dos veículos.
Para muitos motoristas, uma diferença de poucos cavalos pode parecer insignificante, mas na prática, pode alterar a experiência de dirigir, especialmente em ultrapassagens e em subidas íngremes.
Em relação ao consumo de combustível, os dados também são limitados.
O Jeep Commander apresenta consumo de 9,8 km/l na cidade e 11,8 km/l na estrada, enquanto o Compass alcança 10,1 km/l na cidade e 12,1 km/l na estrada, provavelmente com gasolina.
Já o Renegade ainda não teve os dados atualizados para essa nova configuração. Esses números são cruciais para consumidores que priorizam economia de combustível e eficiência energética.
Modelos da Fiat mantêm desempenho
Curiosamente, não foram todos os veículos da Stellantis que passaram por essa redução de potência. Os modelos Fiat Pulse, Fastback e Toro mantiveram os números do motor GSE 1.3 Turbo.
Além disso, as marcas Peugeot e Citroën não utilizam esse propulsor, e a Ram também segue sem alterações em seus motores.
Essa distinção entre marcas levanta questionamentos sobre as estratégias internas da Stellantis e como cada marca é posicionada no mercado.
Produção nacional e adaptações técnicas
O motor GSE 1.3 Turbo é fabricado em Betim (MG) e é essencial para a Stellantis manter a competitividade da Jeep no Brasil.
Esse propulsor é padrão nos SUVs produzidos em Goiana (PE) e faz parte da família GSE, que também inclui o motor 1.0 Turbo de três cilindros e variantes mais simples, conhecidas como Firefly.
Esses motores são fruto de um investimento significativo em tecnologia e inovação, buscando equilíbrio entre performance e sustentabilidade.
Vale destacar que as versões Firefly, com motores 1.0 e 1.3, também passaram por ajustes para atender às exigências do Proconve L7.
Essas versões entregam 71 cavalos no motor 1.0 e 98 cavalos no motor 1.3, valores abaixo dos números originais do projeto.
Essa redução acompanha uma tendência global de adaptação às normas ambientais cada vez mais rigorosas.
Mercado e expectativas futuras
A decisão da Stellantis reflete a pressão crescente por tecnologias mais sustentáveis e menos poluentes. No entanto, a recepção do mercado à mudança de potência ainda é incerta.
Consumidores brasileiros, que tradicionalmente valorizam potência e desempenho, podem não ver com bons olhos essa alteração.
Fica a expectativa sobre como os consumidores reagirão e se a montadora irá implementar outras soluções para compensar o impacto no desempenho.
Além disso, surge a dúvida: será que outras montadoras seguirão o mesmo caminho ou encontrarão formas alternativas de cumprir as normas ambientais sem reduzir a potência?
Perspectivas para o futuro da Stellantis e do setor automotivo
Com as normas ambientais ficando cada vez mais rígidas, as montadoras precisam inovar para atender às exigências legais sem comprometer a satisfação do cliente.
Tecnologias híbridas e elétricas podem ser a saída para equilibrar potência e sustentabilidade.
A Stellantis já investe em soluções híbridas na Fiat e pode expandir essa tendência para a Jeep.
E você, o que acha dessa mudança? A redução de potência nos SUVs da Jeep é um retrocesso ou uma medida necessária para preservar o meio ambiente? A sustentabilidade deve estar acima da performance? Deixe sua opinião nos comentários!