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Grande empresa brasileira de alumínio se destaca no cenário econômico do primeiro trimestre de 2022

9 de maio de 2022 às 18:37
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Bobinas de Alumínio Companhia Brasileira de Alumínio
Companhia Brasileira de Alumínio – Fábrica da CBA em Itapissuma

Companhia Brasileira de Alumínio (CBAV3) lucrou R$ 426 milhões, graças a projetos importantes e expansão de mercado

São Paulo, 09 de Maio de 2022 – Apesar do cenário econômico desfavorável que estamos enfrentando, a Companhia Brasileira de Alumínio (CBAV3) ganhou destaque no mercado, apresentando um lucro de R$ 426 milhões nesses primeiros três meses do ano. O feito é ainda maior quando vemos que a mesma empresa tinha um prejuízo estimado em R$ 133 milhões no mesmo momento no ano de 2021. 

Todavia, agora, a receita líquida chega a R$ 2,3 bilhões e representa um crescimento exponencial em comparação ao mesmo período do ano passado, ou seja, de 31%. Além disso, o EBITDA (índice para Lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização), trouxe um aumento de 53% nos primeiros três meses de 2022, o que implica em um valor total de R$ 552 milhões.

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O crescimento não para por aí. O alumínio atingiu alta de preços, chegando ao patamar de US$ 3.280/t, o que representa uma parcela 56% maior em relação ao mesmo momento no ano anterior. Mesmo tendo uma queda de 9% (109 mil toneladas) no volume de vendas, a empresa ainda conseguiu registrar um aumento de 32% na receita líquida. 

Mas como isso foi possível? A empresa guiou boa parte de suas vendas para o mercado internacional, por meio das exportações. Dessa forma, conseguiu atingir a venda de 10 mil toneladas de tarugo, um tipo de alumínio primário, no primeiro semestre de 2022. Isso é 10 vezes mais do que o mesmo momento de 2021, no qual as vendas atingiram apenas 0,9 mil toneladas. 

Na frente ambiental, a companhia teve uma venda de 4 mil toneladas a mais de produtos reciclados em relação ao ano passado, considerando também a compra da Alux do Brasil, grande nacional fornecedora de alumínio secundário. Com a compra de 80% do capital da Alux, a CBA consegue agora atingir uma produção de 46 mil toneladas de alumínio secundário (reciclado) por ano e ganha espaço no mercado pela iniciativa sustentável que contribui para redução da produção de gases do efeito estufa.  

Outros subsegmentos também foram impactados por essa alta. No entanto, tiveram um crescimento mais sutil. No segmento de transportes, o aumento foi de 0,3% e no de chassis de ônibus, 10% em comparação ao mesmo período de 2021, de acordo com Anfir – Associação Nacional dos fabricantes de Implementos Rodoviários e Fabus – Associação Nacional dos Fabricantes e Ônibus). Entretanto, segundo os registros da Anfavea-Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores, o subsegmento de produção de veículos leves, no entanto, teve queda de 18,6% em relação ao mesmo período do ano passado. 

Mesmo com o aquecimento das vendas e dos diversos setores internos, o prêmio do alumínio primário (Platts) teve queda de 0,6% no primeiro trimestre de 2022, quando comparado ao trimestre anterior. Mas, em relação ao mesmo período no ano de 2021, houve aumento de 22%. 

Não foi somente a alta do preço do alumínio que trouxe esses resultados. Fatores como catálogo de produtos variados, integração entre os setores internos da empresa e direcionamento das vendas para o mercado externo, são os grandes responsáveis por esse ótimo resultado. 

Projetos importantes

Fortalecendo sua frente ambiental, a CBA está se movimentando para adiantar a conclusão de projetos sustentáveis como a nova tecnologia de alimentação de fornos que reduz a emissão de gases do efeito estufa que contribuem para o aquecimento global. A previsão de finalização é para o terceiro trimestre de 2022, o que seria entregue apenas em 2023, e vai trazer maior eficiência energética, maior segurança nas operações e redução no consumo de água para o processo de fabricação do alumínio.

A CBA também expande seu mercado, nesse primeiro trimestre de 2022, lançando a linha Primora que traz diferentes estruturas em alumínio para diferentes projetos envolvendo janelas, portas e fachadas para edificações de médio e alto padrão.  

Alumínio sustentável

Outra grande vitória da CBA nesse primeiro trimestre, foi a redução na emissão de gás carbônico (CO2) durante a produção de alumínio. Segundo registros do Inventário de Emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE), a CBA produziu um valor 5 vezes inferior à média no mundo, sendo um resultado muito positivo para o Brasil. Dessa forma, a CBA se tornou a única companhia produtora de alumínio em todo o mundo a conquistar as metas estabelecidas para reduzir a emissão desses gases. 

Além disso, a companhia começou a gerir as 21 usinas hidrelétricas do Brasil, que antes eram supervisionadas pela Auren, contando com uma capacidade 100% renovável. 

Devido a todas essas conquistas na frente ambiental, a empresa recebeu nota A na avaliação anual de um ranking muito respeitado internacionalmente sobre mudanças climáticas, o CDP (Carbon Disclosure Project).

Responsabilidade Social

A companhia também não deixa a desejar na frente social. Nesse primeiro trimestre de 2022, a empresa registrou uma taxa de 15,3% de mulheres compondo o quadro geral de colaboradores, uma alta de 1% em relação ao trimestre anterior. A empresa tem como meta, chegar ao percentual de 50% até o ano de 2030, com boa distribuição de cargos, inclusive de gerência. 

Quem é a CBA?

Fundada em 1955, a Companhia Brasileira de Alumínio (CBA) oferece alumínio sustentável e de alto padrão para todo o cenário nacional e, mais recentemente, internacional. A empresa usa de bauxita para produzir seu alumínio primário (puro) e alumínio secundário (transformado). Tudo sempre pensado para trazer o equilíbrio entre o meio ambiente e a indústria. 

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