Alemanha faz teste com amônia para obter combustível verde. Ação faz parte do plano da Europa em reduzir emissões a zero
Governo da Alemanha está estudando o uso de amônia e metanol como uma forma de fornecer hidrogênio à indústria como combustível limpo. Governo pretende investir 9 bilhões de euros no desenvolvimento. Isso faz parte do maior plano econômico da Europa para reduzir suas emissões a zero até 2050.
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O governo financiou um estudo de viabilidade para avaliar os meios de transporte do hidrogênio e focou nos dois componentes químicos como possíveis soluções.
Stefan Kaufmann, membro do Parlamento alemão responsável pela coordenação do uso de hidrogênio verde na Alemanha, diz que “Opções de transporte seguro e econômico são cruciais para estabelecer uma economia global de hidrogênio. “Temos a vantagem de poder aproveitar uma infraestrutura global existente que está em uso há décadas.”
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O plano do governo é investir 9 bilhões de euros para desenvolver hidrogênio para uso como combustíveis verdes, como aço e vidro, que exigem temperaturas acima de 1.000 graus Celsius. Atualmente, combustíveis fósseis poluentes, como carvão e gás natural, alimentam esses processos.
Ter como opção o hidrogênio traz seus próprios desafios. É difícil transportar um grande número dos componentes mais leves porque sua densidade é tão baixa que eles exigem contêineres volumosos ou condensam-nos para um transporte eficiente.
Outra opção é a amônia – um composto formado a partir de um átomo de nitrogênio e três átomos de hidrogênio. O hidrogênio pode ser convertido em amônia líquida e vice-versa, podendo ser transportado ao redor do planeta.
A amônia com um teor de 17,6% de hidrogênio em peso é a forma mais barata de transportar hidrogênio a bordo. Atualmente, o composto é produzido em fábricas movidas a combustíveis fósseis, sendo um componente chave dos fertilizantes agrícolas.
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