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Início Eve, empresa da Embraer, pretende recomeçar seu projeto de veículos voadores a partir de 2026, após firmar novas parcerias e adquirir cerca de 2 mil encomendas

Eve, empresa da Embraer, pretende recomeçar seu projeto de veículos voadores a partir de 2026, após firmar novas parcerias e adquirir cerca de 2 mil encomendas

20 de julho de 2022 às 21:02
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Eve, embraer, veículos
Foto: Reprodução Infomoney

A Eve, empresa de veículos elétricos de decolagem e pouso vertical da Embraer, já reuniu cerca de 40 parceiros e já possui encomendas de cerca de 2 mil unidades de veículos voadores elétricos

A Eve está aumentando suas parcerias para conseguir concluir seu audacioso projeto de veículos voadores a partir do ano de 2026. Após um novo pedido anunciado nesta terça-feira, 19, a empresa controlada pela Embraer já conta com encomendas de mais de 2 mil unidades de veículos voadores elétricos e aproximadamente 40 parceiros.

A carta de intenção não vinculativa com a Embraer e a BAE Systems apresentada nesta terça=-feira, 19, antevê uma encomenda com um potencial de até 150 eVTOLs. A finalidade é “analisar a aplicação de aeronaves para o mercado de defesa e segurança”. O pedido potencial será incluído à atual carteira da Eve de 1.910 eVTOLs.

Na segunda-feira, a Eve declarou a assinatura de uma carta de intenção com a Halo Aviation, uma empresa especialista em serviços de viagens particulares em mobilidade aérea urbana, para a produção e lançamento de um software de gerenciamento de tráfego aéreo urbano da Eve.

Eve acumula, desde já, parcerias e encomendas para seu projeto de veículos voadores

De acordo com p o co-CEO da Eve, Andre Stein, as parcerias possuem grande relevância para proporcionar um mercado próspero de veículos voadores urbanos (UAM, na sigla em inglês). “O portfólio de soluções da Eve abraça também a complexidade das redes UAM, que exigem serviços holísticos e integrados em todo o ecossistema, juntando as partes que possuem interesse para manter e tornar a segurança melhor, desenvolvendo o desempenho e diminuindo os custos operacionais”, diz o executivo em nota.

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As parcerias da empresa Eve, subordinada da Embraer, para tirar do papel o projeto dos veículos voadores, já totalizam quase 40 investidores, de acordo com dados expostos pela Eve. Entre os parceiros estão operadores de helicópteros, lessores (empresas de leasing de aeronaves), empresas que operam com energias renováveis, operadores de asa fixa, desenvolvedores de “vertiportos” (local destinado à operação dos eVTOLs), dentre outros.

Recentemente, a Eve foi listada na Bolsa de Nova York por meio de uma combinação de negócios com a Zanite, empresa norte-americana de propósito específico de aquisição (Spac, na sigla em inglês) focada no setor de aviação. A Embraer permanece como acionista majoritária da startup.

Eve poderá usufruir de estruturas da Embraer para desenvolver veículos voadores

Em entrevista recente ao site Broadcast, o co-CEO da Eve, Stein, relatou que a Eve possui como um diferencial relevante: o acesso à engenharia da Embraer, que vai auxiliar na produção dos veículos voadores, bem como ajudar também na experiência da fabricante na certificação do desenvolvimento de aeronaves. Com isso, a Eve poderá utilizar das estruturas da Embraer para continuar o projeto dos seus veículos voadores.

Setor pode não ser rentável devido à popularidade da proposta

Segundo observa o analista de transportes do Citi, Stephen Trent, o mercado de veículos voadores é promissor, porém as expectativas em relação ao negócio diminuíram grandemente, em nível mundial, ao longo do tempo. “Trata-se de uma grande aposta em algo que não vai gerar caixa por anos”, afirmou o analista ao Broadcast.

Ele ainda afirma que o setor de veículos voadores ainda depende de regulação. “A Embraer possui um bom histórico de conquista de certificações no Brasil e na Europa para aviões comerciais e jatos executivos, porém tecnologias novas, majoritariamente automatizadas, vão depender dos reguladores. Não estou dizendo que não vai acontecer, mas há alguns passos a serem dados antes de chegarmos lá”, avalia Trent.

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