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Estaleiro do Rio de Janeiro ressuscitou e 3 navios já foram encomendados

Escrito por Paulo Nogueira
Publicado em 28/05/2017 às 22:23
Atualizado em 29/05/2017 às 23:00

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Estaleiro do Rio de Janeiro ressuscitou e 3 navios já foram encomendados

O estaleiro do Rio de Janeiro deve começar as contratações e atividades no 2ª semestre deste ano

Finalmente algum sopro de alívio para o cidadão carioca, sobre tudo os profissionais do setor naval e offshore. O EISA( Estaleiro Ilha S/A) agora tem um novo gestor, a KPMG que se apropriou a poucas semanas deste estaleiro. O grupo está neste momento barganhando com credores e armadores, esperando retomar as atividades interrompidas desde de 2015.

A KPMG espera que o setor comece a melhorar, viabilizando contratos e retomando os empreendimentos que estão no local a partir de julho de 2017.

A EISA detém em seu portfólio de serviços previstos, três navios de transporte de contêineres:

  • Uma unidade já está quase pronto, faltando apenas algumas instalações e mais alguns testes operacionais.
  • Outro navio com 70% de edificação e já está na carreira
  • O terceiro está faltando integrar os blocos modulares

A Marinha está jogando duro mas as negociações avançam

As barganhas com a Marinha não são nada fáceis, mas a instituição tem se mostrado flexível e logo haverá acordos pactuados. O presidente do estaleiro, Diego Salgado, afirmou que eles estão mais próximos do que nunca de fechar este contrato, porque do ponto de vista técnico e econômico, a EISA é a melhor opção.

Salgado ainda complementa que a crise na economia diminuiu drasticamente as encomendas no setor naval, ainda mais quando a Astromarítima e a Brasil Supply entraram na justiça revogando judicialmente esse empreendimento.

Com a Astromarítima, as negociações estão em tramite para terminar a construção de um PSV 3.000, que já se encontra na carreira. Mas com a Brasil Supply, as coisas estão um pouco emperradas.

Diego Salgado disse que essas duas empresas representam cerca de 40% de capital de entrada para alavancar os serviços. Os demais contratos viriam eventualmente, se bem sucedidas, depois das negociações com a Log-In e a Marinha do Brasil. Esse projeto também pode acarretar outros tipos de serviços como serviços de reparo, atracação, atividades com guindastes e armazéns.

O presidente do estaleiro reforça que serão chamados cerca de 1500 profissionais de início. A previsão será para o segundo semestre de 2017.

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Paulo Nogueira

Com formação técnica, atuei no mercado de óleo e gás offshore por alguns anos. Hoje, eu e minha equipe nos dedicamos a levar informações do setor de energia brasileiro e do mundo, sempre com fontes de credibilidade e atualizadas.

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