O estaleiro do Rio de Janeiro deve começar as contratações e atividades no 2ª semestre deste ano
Finalmente algum sopro de alívio para o cidadão carioca, sobre tudo os profissionais do setor naval e offshore. O EISA( Estaleiro Ilha S/A) agora tem um novo gestor, a KPMG que se apropriou a poucas semanas deste estaleiro. O grupo está neste momento barganhando com credores e armadores, esperando retomar as atividades interrompidas desde de 2015.
A KPMG espera que o setor comece a melhorar, viabilizando contratos e retomando os empreendimentos que estão no local a partir de julho de 2017.
A EISA detém em seu portfólio de serviços previstos, três navios de transporte de contêineres:
- BNDES libera financiamento bilionário para Embraer exportar jatos aos EUA: o que isso significa para o Brasil?
- Além do ouro e das terras raras, a China tem um trunfo na manga para impulsionar sua economia: cascas de laranja velhas
- Bill Gates faz alerta: bilionário prevê nova epidemia antes de 2030 e diz que o mundo não está preparado!
- Brasil dará salto na economia e será uma potência mundial, diz FMI
- Uma unidade já está quase pronto, faltando apenas algumas instalações e mais alguns testes operacionais.
- Outro navio com 70% de edificação e já está na carreira
- O terceiro está faltando integrar os blocos modulares
A Marinha está jogando duro mas as negociações avançam
As barganhas com a Marinha não são nada fáceis, mas a instituição tem se mostrado flexível e logo haverá acordos pactuados. O presidente do estaleiro, Diego Salgado, afirmou que eles estão mais próximos do que nunca de fechar este contrato, porque do ponto de vista técnico e econômico, a EISA é a melhor opção.
Salgado ainda complementa que a crise na economia diminuiu drasticamente as encomendas no setor naval, ainda mais quando a Astromarítima e a Brasil Supply entraram na justiça revogando judicialmente esse empreendimento.
Com a Astromarítima, as negociações estão em tramite para terminar a construção de um PSV 3.000, que já se encontra na carreira. Mas com a Brasil Supply, as coisas estão um pouco emperradas.
Diego Salgado disse que essas duas empresas representam cerca de 40% de capital de entrada para alavancar os serviços. Os demais contratos viriam eventualmente, se bem sucedidas, depois das negociações com a Log-In e a Marinha do Brasil. Esse projeto também pode acarretar outros tipos de serviços como serviços de reparo, atracação, atividades com guindastes e armazéns.
O presidente do estaleiro reforça que serão chamados cerca de 1500 profissionais de início. A previsão será para o segundo semestre de 2017.