A Equinor está procurando oportunidades de investimentos para desenvolver projetos de energia eólica offshore no Brasil, afirmou o CEO Anders Opedal à Reuters na terça-feira.
Em agosto, a Equinor se inscreveu para investimentos em 4 GW de projetos em energia eólica offshore junto ao Ibama. Batizados de Aracatu I e II, os esquemas possuem 2 GW de capacidade cada. Juntos, eles serão capazes de gerar energia suficiente para atender a demanda de 2 milhões de residências.
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Em 2018, a empresa norueguesa assinou um memorando de entendimento (MoU) com a estatal brasileira de petróleo e gás Petrobras para colaborar em projetos eólicos offshore, mas o interesse de investimento desta última em energias renováveis diminuiu desde então.
O Brasil ainda não construiu seu primeiro parque eólico offshore. Recentemente, o governo do estado do Ceará anunciou sua intenção de ligar cerca de 5 GW de capacidade eólica offshore nos próximos cinco anos.
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Presença da Equinor no Brasil
A Equinor está presente no Brasil há quase duas décadas e pode-se observar o país como uma área central para o crescimento de longo prazo. A empresa é a segunda maior operadora de petróleo do país e, recentemente, também expandiu os seus investimentos em energia renovável no Brasil.
O campo de Peregrino – na Bacia de Campos – é o projeto mais importante da Equinor no Brasil e o seu maior empreendimento internacional como operadora.
O papel do Brasil
A tecnologia desempenhará um papel importante na futura expansão da energia eólica no Brasil. Tal crescimento está projetado para ocorrer em breve. A regulamentação para a instalação de parques eólicos offshore já está sendo discutida no Congresso brasileiro, e o setor está se preparando para novos desenvolvimentos, que de fato tem um enorme potencial, especialmente na costa nordeste do País.
“Nos últimos anos, o Brasil expandiu muito rapidamente sua capacidade de geração de energia eólica, hoje superior a 13 GW, cerca de 8% da capacidade total do País. Esses números fazem da energia eólica a segunda fonte de energia elétrica da rede brasileira. Toda essa produção é feita em terra, em muitos parques eólicos espalhados por todo o País, mas principalmente concentrada no Nordeste, onde o potencial eólico é excelente”, destaca o professor Simos.