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Empresa vai investir R$ 2 bilhões em energia eólica em cidade brasileira

6 de maio de 2024 às 18:08
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Energia eólica. (Imagem: reprodução)
Energia eólica. (Imagem: reprodução)

O Brasil não para de receber investimentos que visam o aumento da produção de energia renovável no país. Desta vez, uma empresa promete investir R$ 2 bilhões na produção de energia eólica em uma cidade brasileira.

Conforme as informações, a empresa em questão é a Casa dos Ventos, a maior desenvolvedora de energia eólica do País, que anunciou que fará o investimento na cidade de Tianguá III, localizada no estado do Ceará.

De acordo com a empresa, ao todo, serão sete centrais geradoras e 56 aerogeradores, sendo que cada aerogerador tem potência nominal de 4,5 MegaWatts, totalizando 252 MW de potência instalada em uma área de aproximadamente 460 hectares.

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Os dados confirmados são menores do que os previamente anunciados. Isso porque, anteriormente, a Casa dos Ventos previa 70 geradores, que juntos somariam uma potência total de 315 MW. No entanto, esse número foi revisto.

Mais energia eólica e empregos

Segundo a empresa, a previsão é de que o Tianguá III comece a gerar energia no início de 2027. Antes, no entanto, haverá a construção do parque eólico, o que, conforme a companhia, renderá ao município muitos empregos. Nesse sentido, a Casa dos Ventos diz que espera-se a geração de mil empregos com a construção do parque.

O potencial eólico do projeto

De acordo com Bernardo Santana, diretor de Regulação do Sindienergia CE e sócio de BVS Energias do Sindienergia, a construção tem tudo para ser um sucesso. Isso porque, dentre vários pontos, há o fato de que a cidade ostenta uma das melhores médias de vento do Estado.

“A fonte eólica na região é robusta, com ventos estáveis e fortes, comparando-se muitas vezes ao litoral”, diz ele. Além disso, o diretor destaca que esse potencial da região é um dos pontos delicados na disputa territorial entre Ceará e Piauí.

Hoje, o Piauí está em litígio com o Ceará, com a intenção de incorporar a região ao seu estado. Essa disputa pode acarretar no Ceará perdendo até 45 empreendimentos eólicos instalados ou com autorização de construção em municípios envolvidos na disputa territorial com o Piauí.

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