Construção Naval: SBM Offshore pode atrasar entrega do FPSO de Mero 2, atualmente em construção nos estaleiros do Brasil e China
O impacto do coronavírus na construção naval – A holandesa SBM Offshore pode atrasar a entrega do navio-plataforma Sepetiba, que será instalado no campo de Mero 2, na Bacia de Santos, informou o diretor executivo da companhia, Bruno Chabas, em conferência com investidores na última quinta-feira (6/8). A semana inicia com vagas de emprego para profissionais offshore e onshore de Macaé experientes no setor naval
A entrega da unidade estava prevista para acontecer em 2022, e segundo o executivo, o impacto no andamento das obras do FPSO, causado pelo fechamento de escritórios de engenharia e fornecedores devido à pandemia de covid-19, está sendo discutido com a Petrobras,
O FPSO Sepetiba que será instalado no campo de Mero 2, na Bacia de Santos, tem seu primeiro óleo previsto para 2023. A unidade está na fase de engenharia e suprimentos, com módulos topside em construção no Brasil e na China.
- Mega fábrica do Grupo Boticário em Minas Gerais terá R$ 1,8 BILHÃO de investimento e deve gerar 800 vagas de emprego para a população!
- Asfalto feito de cana? Conheça a estrada sustentável produzida com cinzas do bagaço da cana: mais resistente, durável e econômica
- Abandono de 3 estações do metrô em SP gera revolta; entenda como milhares de paulistas foram surpreendidos com a decisão e os efeitos para a mobilidade urbana!
- Usina de bioetanol traz investimentos milionários à Bahia: Investimento promete 400 empregos diretos e indiretos em diversas áreas, aquecendo setores de construção civil, logística e tecnologia
O casco da embarcação se encontra em Singapura, onde, os estaleiros foram reabertos recentemente e a fabricação dos topsides foram interrompidas no segundo trimestre.
Confira mais notícias sobre a construção naval do Brasil
- O mercado de gás na construção naval: Estaleiros brasileiros estão sendo consultados para construir navios gaseiros
- Retomada da construção naval! Petrobras voltará a fabricar seus próprios FPSO’s e estaleiro EBR é um dos pré-qualificados
- Estaleiro Enseada Indústria Naval, da Bahia, vai gerar muitas vagas de emprego para a construção de dois navios de grande porte
O progresso da construção do navio-plataforma nos estaleiros aparece com menos de 25% de execução física no relatório da SBM e 41% nos resultados da Petrobras.
A SBM Offshore é a operadora e acionista majoritária da embarcação, com participação de 64,5%, em consórcio com a Mitsubishi Corporation (20%) e a Nippon (15,5%).
De acordo com o diretor operacional da SBM, Philippe Barril, a companhia está negociando financiamento com credores para a construção do FPSO, e as negociações estão saindo conforme o como planejado, com expectativa de finalização dos preços no final do ano.
Sobre as plataformas FPSO – SBM Offshore
Atualmente a SBM Offshore também opera o FPSO Capixaba, cujo retorno às operações está previsto para este mês, após interrupção em abril diante de casos de covid-19 a bordo.
A plataforma está em manutenção. Os quatro meses de paralisação da unidade foram acrescentados ao término do contrato com a Petrobras, que passou para agosto de 2022. Durante o período, as taxas diárias foram suspensas.
A frota global da SBM Offshore é composta por 15 plataformas, sendo que sete estão no Brasil: os FPSOs Espírito Santo, Anchieta, Capixaba, Cidade de Paraty, Cidade de Ilhabela, Cidade de Maricá e Cidade de Saquarema.
O campo de Mero está localizado na área de Libra, operada pela Petrobras (40%) em parceria com a Shell (20%), Total (20%), CNPC (10%) e CNOOC (10%).