Parque eólico mais alto do mundo está chamando a atenção por sua contribuição no mercado de energia limpa. Conheça o parque eólico da China que gera energia para 230 mil pessoas e possui mais de 5 mil metros!
A China inaugurou o parque eólico mais alto do mundo, localizado no Tibete, a impressionantes 5.305 metros de altitude. Com 20 turbinas de última geração, o parque é capaz de gerar 100 mil kW de energia limpa, suficiente para abastecer cerca de 230 mil pessoas na região. Essa obra monumental representa um marco na produção de energia renovável em condições extremas, destacando o compromisso da China com soluções sustentáveis e inovadoras para atender à crescente demanda energética do país.
Parque eólico mais alto do mundo pode gerar 5 MW de energia limpa
Unindo alta tecnologia, automação avançada e eficiência energética, o parque representa um marco na transição para fontes sustentáveis e destaca o tibete como uma potência emergente no setor de energia limpa.
Desde que começou a operar, em 31 de outubro, o parque eólico da China já gerou 22,42 milhões de kWh até o começo de dezembro. Essa geração é suficiente para atender as demandas de aproximadamente 230 mil pessoas na região.
- A maior usina de energia renovável do MUNDO: Um megaprojeto de US$ 20 bilhões do tamanho de Singapura que vai abastecer 18 milhões de lares
- Nova lei de eólicas offshore: Brasil dá passo histórico na energia sustentável e lidera exploração em alto mar
- China descobriu o segredo da energia ilimitada ao transformar seus lagos em megabaterias
- Norte Energia: Inovando na Geração Renovável e no Mercado Livre de Energia
Composto por 20 turbinas, cada uma com capacidade de 5 MW, o parque eólico mais alto do mundo, chamado de Basu, consegue gerar até 223 milhões de kWh por ano. Essa energia limpa equivale a um grande avanço na redução do uso de combustíveis fósseis, contribuindo diretamente para um futuro mais sustentável.
O que torna o parque eólico da China mais impressionante é o seu alto nível de automação. Com uma equipe mínima de 8 a 10 pessoas, todo o funcionamento das turbinas é monitorado e mantido de forma eficiente. Segundo Xu Qiduo, responsável pelo projeto, o desempenho das turbinas é notável: “Apenas uma rotação das pás de 95 metros de comprimento pode gerar 9,5 kWh de energia.”
Parque eólico mais alto do mundo impressiona
O Tibete, com altitudes que variam entre 3.500 e 5.500 metros, é uma região marcada por desafios extremos, como o clima severo e dificuldades de acesso. Contudo, essas mesmas condições proporcionam ventos fortes, tornando o local perfeito para projetos de energia limpa de grande porte.
Além do parque de Basu, outros projetos na região mostram o potencial do Tibete, como o projeto eólico Zhegu, em Shannan, o projeto solar e eólico integrado em Xigaze, da China National Nuclear Corporation, com capacidade de 300 mil kW.
Atualmente, cerca de 90% da energia elétrica instalada no local vem de fontes renováveis, como registrado no Livro Branco “A Prática e as Conquistas Históricas da Nova Estratégia do Governo da China para o Governo Regional do Tibete”.
O parque eólico da China é mais do que uma conquista tecnológica: é um símbolo da transformação energética da China e de sua liderança global na luta por um planeta mais sustentável. Superando desafios como altitudes extremas e operando com tecnologia de ponta, o projeto reforça o compromisso do país em acelerar a transição para fontes de energia renováveis.
Entenda a posição do Brasil no mercado de energia eólica
Em 2023, o crescimento da energia solar e eólica levou o mundo a superar a marca de 30% de eletricidade renovável pela primeira vez, de acordo com o novo relatório do think tank global de energia Ember.
Destaque na análise, o Brasil gerou 89% de sua eletricidade a partir de fontes renováveis no ano, quase três vezes a média global, e registrou o segundo maior crescimento em energia eólica do mundo, atrás apenas da China.
O enorme potencial para a geração de energia limpa no Brasil tem atraído grandes investimentos, contribuindo para o avanço relatado no documento. Entretanto, várias organizações da sociedade civil têm chamado a atenção sobre os aspectos negativos que a instalação de grandes estruturas, sem análise dos impactos socioambientais, já está causando em pequenas comunidades.