Atualmente, a Petrobras possuí 11 unidades em outros países. A medida faz parte do plano de desinvestimentos da estatal petroleira.
Em declaração feita nesta terça-feira, 8 de outubro, o presidente da Petrobras Roberto Castello Branco, disse que a estatal terá somente seis escritórios no exterior até o fim deste ano. A declaração ocorreu em uma audiência pública na Comissão de Minas e Energia da Câmara dos Deputados. “Sede da Petrobras em Salvador, na Bahia, era um templo de corrupção”, disse Castello Branco na Camara dos Deputados.
A venda dos ativos é uma forma de reduzir as dívidas da estatal. Segundo Castello Branco, os desinvestimentos já realizados, assim como os previstos no futuro, não significam uma redução de empregos e nem o desmonte da petrolífera.
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Atualmente, a petrolífera possuí 11 unidades em outros países. A medida faz parte do plano de desinvestimentos da Petrobras.
Após a redução, além do Brasil, a estatal ainda contará com escritórios na Bolívia, na China, em Cingapura, nos Estados Unidos, na Holanda e na Inglaterra.
O número de escritórios que a estatal possuí em território brasileiro também enfrenta redução. Entre 2015 e 2019, a petrolífera passou de 72 imóveis no País para 38.
Dessa forma, os custos direcionados para este setor caíram 35%. “Estamos em um processo de racionalizar espaço, que representa uma economia de R$ 700 milhões anuais”, afirmou Castello Branco.
Desinvestimento
Nos dias que correm, a Petrobras considera vender 183 campos, segundo o presidente da estatal. Além disso, Castello Branco declarou que a produção em alguns dos estados do Nordeste se tornou irrelevante.“Estamos vendendo essas operações para outras empresas, várias brasileiras”, afirmou o presidente da estatal.
Castello Branco afirmou ainda que não há planos de privatização para a estatal. “Não existe nenhum plano de privatizar a Petrobras, isso é um fantasma”, afirmou.
O dirigente da empresa aproveitou para lembrar que a petroleira tem feito planos de demissão incentivada para empregados dos setores que estão sendo vendidos. “Não vamos deixar ninguém para trás”, afirmou o CEO da empresa.
O presidente da Petrobras também falou sobre o diesel. “Poderíamos vender diesel a preço venezuelano que não resolveria o problema dos caminhoneiros. O problema dos caminhoneiros é que falta carga e, com os incentivos dados em governos anteriores, há um excesso de caminhões nas estradas”, analisou.
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