Eólica Urbana com velas concentradoras de vento viabilizam micro-parque autoprodutor
O Cubo de Vento é uma inovação disruptiva de geração de energia eólica, “impacto zero”, totalmente reciclável, amigável com a fauna e a flora e se instala em 6 horas – vem em uma torre telescópica, basta erigir e estaiar. Literalmente é possível ter um parque eólico de alta capacidade em áreas bastante reduzidas com esse tipo de aerogerador.
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A bucólica imagem de velas náuticas em um campo de relva, remetendo ao mais sustentável e ao historicamente mais impactante meio de transporte – o barco à vela -tem um fortíssimo apelo midiático, e uma campanha que explore a imagem do Cubo de Vento pode ter repercussão mundial.
Vídeo de Funcionamento do Cubo de Vento
O vento pode vir de qualquer direção pois usa 4 velas em forma de X que concentram o vento no vértice, onde um rotor do aerogerador gira em alta rotação dispensando a caixa de multiplicação, totalmente enclausurado em uma torre estaiada, o que impede a projeção de partes, sendo a mais segura turbina de energia eólica do mundo.
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Em certas áreas do Brasil o vento sopra 80% do tempo, um dos mais constantes do mundo, porém são fracos. A energia do vento é uma função cubica da velocidade – um vento de 3 m/s tem 8 vezes menos energia por área que um de 6 m/s.
Faltava uma turbina com tecnologia adequada ao regime brasileiro, já que no resto do mundo se usa turbinas para 10 m/s, que não funcionam aqui, pois apenas na costa do NE e a 100 m de altura temos ventos com essa velocidade.
O Cubo de Vento, com sua gigantesca área de velas, resolveu esse problema genialmente, captando e concentrando os ventos fracos, protegendo a torre com desconectores que soltam a ponta da vela no caso de vendavais, permitindo-a suportar “embandeirada” tufões de 120 km/h.
Premiada em um hub de Inovação da SABESP, a segunda maior consumidora de eletricidade de SP, o Cubo de Vento compete diretamente com as fotovoltaicas, e leva uma vantagem fulcral: a fotovoltaica só produz energia quando há incidência de luz solar, e só se o tempo não estiver nublado para haver produção satisfatória.
O Cubo de Vento gera sempre, seja de dia, de noite, com chuva, com trovoadas e com “invasão marciana ou derrota na Copa do Mundo”.
Segundo o site Epower Bay, o parque eólico mais eficiente foi o Testa Branca I, no Piauí com FC (Fator de Capacidade) de 81,31%, propriedade da Omega Energia.
O parque fotovoltaico mais eficiente foi o Pereira Barreto I com FC de 34,44%, em SP, da EDP Renováveis, o 5º maior do mundo, com uma equipe de especialistas permanentemente mantendo a produtividade no máximo, com ajustes, lavagem e substituição dos painéis. Com 250.000 kW, empregou 1500 pessoas na sua construção.
Se o FC das gigantescas fotovoltaicas centralizadas já é baixo, em pequenas instalações distribuídas a coisa piora radicalmente, com micros produtores produzindo menos que 20% em alguns casos. Uma parte das instalações solares abaixo de 400 kW.h nem sequer se pagará ao longo da sua vida útil.
Em áreas do regime de brisa a variação anual do vento é muito menor que a de energia solar entre o verão e inverno, trazendo a garantia de produção mais estável.
E o gerador de indução assíncrono é famoso pela robustez, a torre é zincada a fogo e os estais garantem estabilidade em qualquer situação, permitindo expectativa de 20 anos de funcionamento sem sustos.
Cubo de Vento, nas áreas de vento propício, se paga em 2 anos, apoiado na produtividade 4 vezes maior, na menor manutenção e no ínfimo espaço ocupado, protegendo eficientemente o investimento através do arrendamento das turbinas com garantia de produção por contrato de performance.
Toda a Região dos Lagos até a orla do Espirito Santo, pontos na Serra da Mantiqueira e grande parte do interior de SP, picos no interior de MG, e alguns edifícios altos, tem vento suficiente para tornar viável a instalação de um Cubo de Vento.
Considerando apenas a região SE, a mais rica e com maior número de consumidores cativos que pagam a maior tarifa (principal cliente), temos um potencial de 5 bilhões de Reais honestos em 10 anos.
Em escala nacional um empreendedor habilidoso (já que não é preciso nenhum investimento, basta a habilidade mesmo) pode facilmente dobrar esse valor.
E o resto do mundo, com ventos semelhantes, pode ser um novo Eldorado.
Fonte: Marco Sombra, Acadêmico e Inventor da área de energia e sustentabilidade brasileira