Essa decisão foi tomada porque o principal concorrente do Civic, o Toyota Corolla, possui vendas superiores, apesar do setor de sedãs estar perdendo espaço para os SUVs. Outro motivo da decisão da Multinacional foi porque existe uma concorrência interna com o Honda City, que é um sedã um pouco menor, mas com dimensões próximas às do Civic e isso causou um conflito de vendas entre os dois veículos.
Sendo assim, dentro de alguns meses, uma nova geração do Honda City chegará para substituir de fato o Civic, que agora só poderá ser comprado por brasileiros via importação. Para isso, o City ganhará novas dimensões, aumentando distância e comprimento entre-eixos, que ficarão parecidos com uma antiga geração do Civic e também um motor moderno 1.5 que criará ao veículo uma potência de 130 cavalos de potência. Até agora, a estratégia de importação da multinacional Honda não é uma certeza de sucesso, mas é a ideia mais viável até o presente momento.
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Honda Civic e sua história no Brasil
O Civic é um automóvel que foi lançado pela multinacional em 1973, atualmente se encontra em sua 10ª geração e de lá pra cá já foi eleito duas vezes o Carro do Ano pela revista Autoesporte, em 2007 e 2017.
A Honda começou a exportação do veículo para o Brasil em 92, sendo produzido nacionalmente em 97, em Sumaré, no estado de São Paulo. Em 2008 foi o sedã mais vendido do Brasil, deixando para trás seus modelos concorrentes.
A sua última geração foi revelada em setembro de 2015 e tem como característica um estilo de “Fastback”, com o pilar-C para dentro da traseira. O interior recebeu diversas transformações em relação às gerações anteriores, com um painel de instrumentos digital e uma tela de 7 polegadas.
Conheça a multinacional Honda
Atuando há 71 anos focando na combinação da responsabilidade com a eficiência de tecnologia e respeito ao meio ambiente, através de sua diversificada linha de produtos, o Grupo Honda é uma das maiores fabricantes de motores a combustão interna do mundo.
As operações da multinacional estão divididas em oito blocos administrativos responsáveis pelas atividades da empresa no Japão, América Central e do Norte, Oriente Médio, Europa, África, Oceania e China.
Ao total são mais de 470 subsidiárias e afiliadas nos quatros cantos do planeta, com mais de 70 unidades de produção e veículos e 35 centros de P&D. A multinacional emprega atualmente cerca de 220 mil colaboradores espalhados por todo o mundo.