Engenheiros do MIT desenvolveram um sistema que utiliza energia solar para dessalinizar águas subterrâneas salobras, oferecendo uma solução sustentável e acessível para comunidades carentes. Capaz de produzir até 5 mil litros de água potável por dia, a tecnologia elimina a necessidade de baterias e se ajusta automaticamente às variações solares, tornando-se uma alternativa viável para regiões áridas.
Imagine viver em um mundo onde o acesso à água potável deixe de ser uma preocupação para milhões de pessoas que enfrentam secas severas e recursos hídricos limitados.
Esse sonho parece estar mais próximo da realidade, graças a uma inovação que combina tecnologia avançada e energias renováveis.
Pesquisadores do renomado Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) desenvolveram um sistema que pode revolucionar o abastecimento de água potável, utilizando energia solar para dessalinizar águas subterrâneas salobras.
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Segundo informações divulgadas, o projeto foi testado em Alamogordo, uma cidade histórica no Novo México, conhecida por ser o cenário do primeiro teste de bomba atômica em 1945.
Durante seis meses, os engenheiros operaram um sistema automatizado que conseguiu produzir até 5 mil litros de água potável diariamente.
Essa quantidade é suficiente para atender uma comunidade de aproximadamente 3 mil pessoas, marcando um avanço significativo para regiões remotas e vulneráveis.
A importância das águas subterrâneas
A dessalinização de águas salobras se destaca como uma solução crucial para o enfrentamento da crise hídrica global.
Para entender o impacto desse sistema inovador, é essencial compreender a relevância das águas subterrâneas. Estas representam a maior reserva de água potável do planeta, armazenadas entre rochas e sedimentos.
Contudo, devido às mudanças climáticas e à exploração descontrolada, muitas dessas fontes estão ficando cada vez mais salinas.
Transformar essa água em um recurso potável é um desafio caro e, até agora, inacessível para comunidades carentes.
Conforme estudos publicados na Nature Water, a água salobra, que é uma mistura de água doce e salgada, pode ser encontrada em diversos ambientes, como mangues e estuários.
Em Alamogordo, no entanto, as águas subterrâneas exploradas estavam abaixo da superfície terrestre, em uma região distante da costa.
Esse fator destaca o potencial do sistema em áreas onde o acesso ao mar é inexistente e a dependência de recursos hídricos locais é essencial.
Energia solar como aliada
O grande diferencial do sistema desenvolvido pelo MIT é sua capacidade de operar exclusivamente com energia solar, dispensando o uso de baterias, que elevam significativamente os custos operacionais.
A tecnologia se ajusta automaticamente ao ritmo do sol, reagindo rapidamente a variações na luz solar, como o surgimento de nuvens passageiras.
Quando a luminosidade aumenta, o sistema acelera o bombeamento da água salobra para as pilhas de eletrodiálise, onde o processo de dessalinização ocorre.
Esse ajuste quase instantâneo reduz desperdícios de energia e torna o sistema altamente eficiente, com mais de 94% da energia gerada sendo aproveitada.
Os métodos convencionais dependem de energia constante e armazenamento em baterias para compensar as variações solares, o que limita sua aplicação em áreas remotas.
O protótipo do MIT elimina essa barreira, tornando-se uma solução viável e de baixo custo para comunidades interioranas que sofrem com a escassez de água e eletricidade.
Avanços e desafios
Embora o sistema já tenha demonstrado sua eficiência em testes práticos, os engenheiros enfrentam o desafio de ampliá-lo para atender comunidades maiores e, eventualmente, cidades inteiras.
A equipe planeja lançar uma empresa para comercializar a tecnologia, expandindo seu alcance e impacto global.
Esse avanço coloca as águas subterrâneas salobras como uma alternativa promissora para resolver a crise hídrica em regiões áridas.
Atualmente, milhões de pessoas vivem em locais onde o acesso à água do mar é inviável, e a dessalinização de águas subterrâneas pode ser uma solução prática e sustentável.
O projeto do MIT, com sua combinação de inovação tecnológica e respeito aos recursos naturais, apresenta um futuro esperançoso para populações que convivem diariamente com a escassez.
Será que estamos presenciando o início de uma revolução no abastecimento de água potável?
Um grande problema da dessalinização é o que fazer com os sais retirados da água. Eles criaram alguma nova tecnologia para isto também?
Ah, coloca em potinhos e vende como suplemento alimentar sem autorização da Anvisa.
Bom pra doença da retina, caspa, diabetes, varizes, impotência e dores nas articulações.
Vende só pela Internet. No dia que baixar polícia no depósito, troca o rótulo e segue a vida
O artigo é inócuo, não vi inovação alguma no texto. O sistema de dessalinização mencionado já é usado em larga escala, com muito sucesso.
Retirar as baterias NÃO É INOVAÇÃO, é apenas otimização e adequação.
Vejam esta reportagem, de abril 2024, sobre a instalação da MILÉSIMA unidade de dessalinização, no interior do Ceará.
Ela produz 5.625L/h, 25 vezes mais água doce do que o citado da reportagem.
https://www.ceara.gov.br/2024/04/05/milesimo-sistema-de-dessalinizacao-do-programa-agua-doce-e-instalado-no-ceara/