Decisão de Lemley ocorre após mudanças na política da Meta e críticas ao rumo adotado por Mark Zuckerberg, afetando sua colaboração!
O advogado Mark Lemley, conhecido por representar a Meta em um caso de direitos autorais sobre IA generativa, anunciou que não irá mais prestar serviços para a empresa.
Lemley, que também é professor de direito na Universidade de Stanford, tomou essa decisão após críticas à direção de Mark Zuckerberg em relação ao que descreveu como “machismo tóxico e loucura neonazista”, de acordo com o site g1.
Mudanças na política de moderação de conteúdo
A decisão de Lemley ocorre na esteira de mudanças significativas anunciadas por Zuckerberg em 7 de janeiro, que incluem o fim do programa de checagem de fatos nos Estados Unidos e a implementação de notas de comunidade.
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Este modelo, semelhante ao adotado pelo X, a rede social de Elon Musk, permite que os próprios usuários façam comentários sobre a precisão do conteúdo.
Reações e impactos
Especialistas manifestaram preocupação com a possibilidade de aumento da desinformação e do discurso de ódio nas plataformas da Meta, que é proprietária do Instagram, Facebook, WhatsApp e Threads.
Em um recente podcast, Zuckerberg expressou saudades de uma “energia masculina” em uma sociedade que ele vê como “neutra”.
Declarações de Mark Lemley
No Bluesky, rede social que rivaliza com o X, Lemley explicou sua decisão, mencionando que, apesar de acreditar que a Meta está correta na disputa de direitos autorais sobre IA, ele não pode, em boa consciência, continuar como seu advogado. Além de deixar a Meta, Lemley anunciou que desativará sua conta no Threads e promoverá o Bluesky como alternativa ao X.
Ele também afirmou que não comprará mais produtos através de anúncios no Facebook ou Instagram para garantir que a empresa não receba crédito por suas compras.
Essas medidas refletem o descontentamento de Lemley com a direção que a Meta está tomando sob a liderança de Zuckerberg, destacando a crescente divisão entre a empresa e alguns de seus antigos aliados.