Incidentes aconteceram no terminal de São Sebastião (SP) e no campo de Estreito, no Rio Grande do Norte e ambos morreram prestando serviços á Petrobras
O final do mês de abril não foi de boas notícias para a classe trabalhadora. Acidentes de trabalho mataram dois trabalhadores que prestavam serviços á Petrobras no terminal de São Sebastião (SP) e em um campo de petróleo no Rio Grande do Norte.
O acidente fatal ocorrido no terminal de São Sebastião (SP), aconteceu enquanto o funcionário Marcelo Bezerra do Nascimento participava das manobras do navio Milton Santos, da Transpetro.
A embarcação teria ficado à deriva no litoral paulista por causa de uma tempestade. o navio foi “jogado” em direção a Ilha bela devido aos ventos de mais de 100 Km/h e teria colidido com um píer de raspão, segundo a Federação Única dos Petroleiros (FUP), o navio estaria desgovernado e carregado de Petróleo durante a manobra.
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O outro acidente que vitimou André de Seixas da Silva, funcionário contratado pela Trasnbet, ocorreu no poço de produção 7-ET-0376-RN, no campo de Estreito, no município de Carnaubais (RN).
O trabalhador foi atingido por uma caçamba enquanto fazia a limpeza na base do poço. Os dois trabalhadores chegaram a ser levados com vida ao hospital, mas não resistiram aos ferimentos.
A FUP divulgou nota afirmando que os acidentes comprovam as más condições de trabalho á que são submetidos os trabalhadores do sistema Petrobras e ressaltou que as mortes são consequências das condições precárias das instalações, da redução de custos operacionais e do efetivo.
A Transpetro lamentou o ocorrido e declarou que está prestando toda a assistência á família do trabalhador Marcelo Bezerra, já a Petrobras preferiu não comentar o assunto.
Outros casos
No domingo de pascoa, a Petrobras confirmou a morte de Luciano de Carvalho Pinto, de 42 anos, que foi encontrado desmaiado em seu camarote, no navio de mergulho Skandi Achiever, às 17h45. Luciano foi dado como morto vítima de infarto fulminante, por meio de videoconferência.