Em 2032, a produção brasileira de petróleo pode chegar a 3,89 milhões de barris por dia e a arrecadação pode chegar a R$ 1 trilhão.
De acordo com a Pré-Sal Petróleo SA (PPSA), 28 novos FPSOs serão instalados no período de 2021 a 2030, para atender o desenvolvimento das reservas contratadas sob o modelo de partilha de produção. Arrecadação pode chegar a R$ 1 trilhão até 2032. Emprego a vista! Equinor prenuncia para início de 2020, mais de 1200 trabalhadores em atividade na Bacia de Campos.
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Entre 2013 a 2019 foram contratados 17 contratos de exploração e produção, quando foram leiloados os excedentes da cessão onerosa e ocorreu a 6ª rodada de partilha do pré-sal. O parecer será apresentado pela PPSA nesta segunda, 25 de novembro, no 2º Fórum Técnico Pré-Sal Petróleo, no Rio de Janeiro.
De acordo com a estatal a instalação desses 28 FPSOs e outros investimentos necessários para exploração e desenvolvimento das áreas é capaz de movimentar R$ 560 bilhões, dos quais R$ 196 bilhões são relativos às unidades de produção; R$ 196 bilhões são estimativo para perfuração de 474 poços; e R$ 168 bilhões para sistemas submarinos.
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Neste ano, a Petrobras contratou 90% dos excedentes de Búzios, 100% no caso de Atapu e 80% do bloco de Aram, na 6ª rodada –, os investimentos na partilha da produção serão feitos por diversas empresas, tendo Equinor, ExxonMobil, BP e Shell como operadoras.
Em 2013, a primeira rodada contratou o bloco de Libra, delimitando o campo de Mero, onde a Petrobras e seus sócios produzem com um FPSO em fase de teste, o Pioneiro de Libra (Ocyan/Teekay) e tem dois contratados com Modec (FPSO Guanabara) e SBM (FPSO Sepetiba).
Outro programa próspero é o de Búzios, onde a Petrobras já instalou quatro unidades próprias no campo de Búzios e tem mais uma (Búzios 5) já contratada com a Modec. Ao todo, o campo pode receber até dez FPSOs.
A norueguesa Equinor evolui com o projeto de Carcará, que teve início com a exploração do BM-S-8. A petroleira logo completará a contratação do FEED de Carcará 1, que será o maior FPSO do país, com capacidade para processar 220 mil barris por dia de petróleo e 15 milhões de m³/dia de gás natural e deve entrar em operação em julho de 2024.
Com os novos investimentos, a produção brasileira de petróleo pode chegar a 3,89 milhões de barris por dia em 2032, apenas em campos contratados pela partilha de produção. A União tem direito a uma parcela do resultado da produção (o lucro-óleo), além de royalties e impostos.
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São estimados pela PPSA, uma arrecadação de R$ 1 trilhão até 2032, sendo US$ 424 bilhões a partir da comercialização do óleo (42%), R$ 227 bilhões em impostos (35%) e R$ 349 bilhões em royalties (23%).
Para os cálculos foram levados em consideração um câmbio de US$ 4 e o preço de referência do barril de petróleo a US$ 60. Somente a parcela da União no óleo deve gerar uma receita de R$ 102 bilhões em 2031.
O estudo também abrange taxa de depreciação (10%) e alíquota de óleo lucro. Já para o cálculo de poços, foi considerado um poço produtor para cada 20.000 barris de capacidade do FPSO.
Além da utilização de FPSOs com capacidade de produção entre 50.000 e 220.000 barris/dia, a depender do tamanho do projeto implantado. E taxa de câmbio de R$ 4,00/US$.
por epbr