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Vazamento em navio-sonda na Bacia de Santos custa a Petrobras multa de R$ 256 mil 

Escrito por Paulo Nogueira
Publicado em 15/05/2019 às 17:04

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A multa é referente a 21,4 mil litros de fluido hidráulico. A Petrobras também recebeu outras seis multas, que totalizam R$ 78 mil, por derramamentos irregulares em plataformas do pré-sal.

O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) multou a Petrobras em R$ 256 mil por lançar ao mar 21,4 mil litros de fluido hidráulico do navio-sonda Norbe IX, localizado no Campo de Atapu, na Bacia de Santos. A empresa também recebeu mais seis multas, que totalizam R$ 78 mil, por outros vazamentos em plataformas do pré-sal. É o terceiro mês consecutivo que a petrolífera recebe multas do Ibama por vazamentos.

A Petrobras, por nota, declarou que cumpre as exigências legais em informar à autoridade ambiental os incidentes e que os monitora continuamente. A maior multa, refere-se ao derramamento ocorrido pela sonda Norbe IX, havendo vazamento de fluido hidráulico a base de etileno glicol (álcool, utilizado como anticongelante) .

Segundo informações do órgão ambiental, “Não constam no processo, informações sobre as providências emergenciais do acidente”.

As outras seis multas segundo o Ibama, referem-se a derramamentos durante a atividade de extração, envolvendo óleos ou graxas, na plataforma de Mexilhão e nos navios-sonda West Tellus, Brava Star e West Orion, na Bacia de Santos, e nas plataformas P-56 e P-65, na Bacia de Campos e variam de R$ 8 mil a R$ 30 mil.

“A Petrobras informa que segue cumprindo todas as exigências legais e que monitora continuamente a concentração média de óleos e graxas na água descartada, disponibilizando esses dados ao órgão ambiental de acordo com a legislação vigente”, declarou a Petrobras em nota, não esclarecendo se pagará imediatamente as sanções aplicadas.

Em março, a Petrobras foi multada em R$ 100 mil por despejo irregular de água de produção do navio-plataforma FPSO Cidade de Saquarema, no Campo de Lula. Segundo o Ibama, o descarte foi de 75 mg/L e superou o limite permitido pelo Conama, de 42 mg/L, equivalente a 78% de excesso.

Em abril, nova punição de R$ 100 mil por ilícito semelhante na plataforma de Merluza, localizada a 180 quilômetros de Praia Grande (SP). No descarte, foi constatado quantidade excessiva de concentrações de óleos e graxas acima do permitido.

As normas estabelecidas pelo Conama, determinam que o valor máximo diário permitido de concentração residual seja de 42 mg/L. Em relatório entregue pela estatal, foram encontrados 74,6 mg/L.

Até este mês, as multas referente aos vazamentos do mês de Março e Abril ainda não tinham sido pagas.

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Paulo Nogueira

Com formação técnica, atuei no mercado de óleo e gás offshore por alguns anos. Hoje, eu e minha equipe nos dedicamos a levar informações do setor de energia brasileiro e do mundo, sempre com fontes de credibilidade e atualizadas.

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