Projeto bilionário transforma mobilidade no litoral paulista e cria oportunidades para trabalhadores locais
Um marco para a infraestrutura nacional foi confirmado em setembro de 2025. A construção do túnel imerso entre Santos e Guarujá, em São Paulo, já movimenta empregos e investimentos. Além disso, a obra integra o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e promete mudar a realidade da região.
A Prefeitura de Guarujá anunciou mil vagas de emprego. Dessa forma, reforça a importância do projeto que deve transformar a mobilidade urbana e, ao mesmo tempo, estimular a economia por décadas.
Seleção de trabalhadores garante inclusão da comunidade
Segundo a Prefeitura, o Programa Guarujá Mais Oportunidades e Empregos abriu 600 vagas para pedreiros de alvenaria e 400 para auxiliares de serviços gerais. Além disso, todas as funções exigem experiência comprovada, o que valoriza profissionais já qualificados.
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Para garantir transparência, a pré-seleção ocorreu nos dias 18 e 19 de setembro de 2025. O local escolhido foi o Ginásio Guaibê, situado na Avenida Santos Dumont, 420, bairro Santo Antônio, entre 9h e 16h.
Os candidatos precisaram apresentar cópia do RG, comprovante de residência e currículo atualizado. Como resultado, a Prefeitura confirmou que os trabalhadores serão contratados em novembro de 2025, garantindo início rápido das atividades.
Estrutura de gestão e execução do projeto
A Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Portuário (Sedep) recebeu os documentos. Em seguida, encaminhou-os à empresa de recursos humanos contratada pela Mota-Engil, empreiteira portuguesa que venceu a licitação.
A companhia será responsável pela construção, operação e manutenção do túnel. Além disso, o canteiro de obras será instalado no Distrito de Vicente de Carvalho, em Guarujá, em área a ser definida pela própria empresa.
Investimento bilionário e prazos definidos
O contrato prevê 30 anos de duração e um investimento total de R$ 6,8 bilhões. Nesse montante, R$ 1,78 bilhão será aportado pela Mota-Engil. Por outro lado, os governos federal e estadual financiarão R$ 5,14 bilhões, consolidando o apoio público.
As obras têm início programado para dezembro de 2025 e prazo máximo de cinco anos. Dessa forma, autoridades esperam que a ligação esteja concluída até o final de 2030, garantindo eficiência e cumprimento das metas.
Estrutura inédita no Brasil
O túnel terá 1,5 km de extensão, sendo 870 metros submersos. Com isso, se tornará o primeiro túnel imerso do Brasil. O projeto terá três faixas em cada sentido, além de espaço para o Veículo Leve sobre Trilhos (VLT). Do mesmo modo, incluirá ciclovias e passagens exclusivas para pedestres.
Graças a essa configuração, a travessia entre Santos e Guarujá cairá de 40 minutos para apenas cinco minutos. Assim, a integração regional será fortalecida e a mobilidade urbana ganhará eficiência inédita.
Impactos econômicos e sociais previstos
Especialistas do Programa de Aceleração do Crescimento afirmam que o túnel deve impulsionar o turismo, agilizar o transporte de cargas e melhorar a vida de quem depende da travessia diária. Além disso, haverá estímulo direto à economia local.
Outro ponto importante é a geração de empregos diretos e indiretos, que terá impacto imediato. Em médio prazo, a nova infraestrutura deve aumentar a competitividade do Porto de Santos, o maior da América Latina.
O projeto em perspectiva nacional
O túnel será o maior empreendimento do PAC. Portanto, o Governo Federal reforça a estratégia de investir em grandes obras para estimular crescimento econômico e social.
Para os governos envolvidos, a ligação não é apenas uma obra viária. Pelo contrário, trata-se de um investimento capaz de transformar a dinâmica do litoral paulista.
O futuro da ligação Santos Guarujá
A consolidação do túnel imerso representa um divisor de águas para a mobilidade urbana em São Paulo. Contudo, o desafio será cumprir o cronograma, manter qualidade e garantir benefícios duradouros.
O que você acha? O túnel imerso entre Santos e Guarujá será apenas uma obra de mobilidade ou pode se tornar um marco econômico para toda a região?