As corvetas da Marinha são uma promessa de retomada para indústria naval do Brasil e promete gerar 8 mil vagas de emprego no estaleiro Oceana em Itajaí, SC.
Boas notícias para os profissionais de SC, 8 mil vagas de emprego estão previstas no estaleiro Oceana em Itajaí, após o Tribunal de Contas da União (TCU) liberar a assinatura do contrato entre o consórcio Águas Azuis e a Marinha do Brasil. O ano que vem promete! A gigante Modec estima abrir 800 vagas de emprego no Brasil no segmento offshore e corporativo
O contrato entre o consórcio Águas Azuis, que é formado pela brasileira Embraer e a alemã Thyssen, e a Marinha, prevê a construção de quatro corvetas da classe Tamandaré.
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As corvetas lançadoras de mísseis estão avaliadas entre US$ 1,6 bilhão (R$ 6,6 bilhões) e US$ 2 bilhões (R$ 8,2 bilhões) – um projeto que promete dar nova vida à indústria de construção naval.
O estaleiro Oceana que fica em Itajaí (SC), foi o escolhido pelo consórcio Águas Azuis para a construção das corvetas que estima movimentar a partir de 2021, quando inicia a construção, mais de duas mil novas vagas de emprego diretos e outros seis mil indiretos sendo da Marinha do Brasil, além de uma cadeia de suprimentos pelo Estado.
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As novas corvetas terão 31,6% de conteúdo nacional para o primeiro navio, e 41% para as outras três embarcações, garantindo assim transferência de tecnologias e capacitação de mão de obra nacional.
A previsão é de que as embarcações fossem entregues entre 2024 e 2028. Com a aprovação do TCU, a assinatura do contrato será formalizada após a virada de ano devido ao trabalhoso processo para conclusão dos documentos que embasam a contratação.
“Itajaí e Santa Catarina ganharam a Mega Sena do século” A frase é do general da reserva do Exército Brasileiro, Adhemar da Costa Machado Filho, que atua na aproximação da indústria e do setor de defesa. Ele se refere às oportunidades que virão com a construção das corvetas da Marinha no Estado.
O sucesso dos esforços no projeto das corvetas é a oportunidade de uma retomada da indústria naval brasileira, abalada desde a crise que tomou conta da Petrobras em função da Operação Lavaja Jato.
No momento setor também está engajado em outras frentes, como a construção de cinco submarinos (um deles de propulsão nuclear) do Programa de Desenvolvimento de Submarinos (Prosub)
Itajaí pretende se tornar um cluster da indústria naval de defesa, mão de obra não falta, a região chegou a empregar 10 mil trabalhadores na época de ouro do petróleo, quando os estaleiros offshore estavam em plena atividade e atualmente, não emprega mais do que 1,5 mil.
A expectativa é que a construção das corvetas traga novos projetos para a indústria local. A Marinha do Brasil planeja a construção de um novo navio patrulha, que poderá ser usado em missões na Antártida.
Também há espaço para produção internacional: forças armadas do Paraguai e do Chile já teriam demonstrado interesse em usar os serviços do consórcio Águas Azuis.