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Calendário do Observatório Nacional confirma três superluas em 2025 com ocorrência em 6 de outubro, agora em 5 de novembro e novamente em 4 de dezembro, com melhor visualização ao anoitecer e a olho nu se o clima colaborar
De acordo com o portal do G1, as superluas em 2025 somam três eventos consecutivos no fim do ano. A primeira ocorreu em 6 de outubro, a segunda acontece agora em 5 de novembro e a terceira volta em 4 de dezembro. Em todas elas, a Lua cheia coincide com a fase em que o satélite está mais próximo da Terra ao longo da órbita, o perigeu, o que faz o disco parecer discretamente maior e mais luminoso.
Embora o termo “superlua” não tenha definição formal na astronomia, ele se popularizou para indicar a Lua cheia próxima do perigeu.
A olho nu, o efeito é sutil, porém perceptível, e dispensa equipamentos. A recomendação é observar logo após o pôr do sol, quando a Lua surge no horizonte e a referência com prédios e montanhas realça a sensação de tamanho.
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O que caracteriza uma superlua e por que ela parece maior
A expressão superlua ganhou uso popular desde 1979 para designar a coincidência entre a fase cheia e a proximidade máxima da órbita lunar. Tecnicamente, a Lua cheia é um instante, mas para o observador ela parece cheia por até três noites seguidas, o que amplia a janela prática de observação.
Quando a Lua cheia acontece próxima ao perigeu, o disco pode parecer cerca de 14% maior e até 30% mais brilhante do que quando está no apogeu.
A diferença está associada à variação de distância ao longo da órbita. Em termos gerais, considera-se superlua quando a Lua cheia ocorre a menos de 360.000 km da Terra, o que explica o ganho de brilho aparente sem mudança na cor real do astro.
Datas e horários de referência para o Brasil
O calendário do Observatório Nacional aponta três superluas em 2025. A primeira já passou, em 6 de outubro. A segunda ocorre em 5 de novembro e a terceira chega em 4 de dezembro. Se o céu estiver limpo, o melhor momento é ao anoitecer, quando o contraste com o horizonte ajuda na percepção de tamanho.
Os horários de surgimento variam por localidade. No horário de Brasília, a Lua deve aparecer por volta das 18h45 em São Paulo, 18h14 em Belém e 17h28 no Recife. Não é necessário telescópio.
A olho nu, a Lua já se mostrará mais brilhante e com aparente aumento de tamanho em relação a uma cheia distante do perigeu.
Superlua não é eclipse e nem muda a fase
Superlua não altera a fase lunar nem implica em qualquer tipo de eclipse. A fase cheia indica simplesmente que o lado iluminado do satélite está voltado para nós, enquanto o eclipse depende do alinhamento preciso entre Sol, Terra e Lua projetando sombra.
A superlua é um efeito de distância, e não de geometria de sombra.
Por não ser um conceito central na astronomia profissional, os critérios variam entre calendários e plataformas. Ainda assim, o uso popular é útil para engajar o público e organizar a observação de um fenômeno que, mesmo discreto, oferece excelente oportunidade de divulgação científica e de observação a olho nu.
Como aproveitar melhor a observação
Para realçar a percepção de tamanho, observe na hora em que a Lua nasce, com referências no horizonte como prédios, árvores e morros.
Céu limpo e pouca poluição luminosa ajudam a notar o ganho de brilho. Acompanhar por três noites em torno da data também funciona, já que a aparência de “cheia” se estende por mais de um dia para quem observa sem instrumentos.
Para registros casuais, não há exigência de equipamento. A prioridade é escolher um ponto com boa vista do horizonte e verificar a previsão do tempo local.
Mesmo nas cidades, a superlua rende ótimas composições urbanas, especialmente quando surge entre 18h e 19h nas capitais do Sudeste e do Norte/Nordeste citadas.
Você vai tentar fotografar as superluas em 2025 ou prefere apenas observar a olho nu? Conte de qual cidade você vai olhar o céu e o que pretende enquadrar no horizonte.
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