A holandesa Shell trará um novo FPSO em campo do Gato do Mato, na Bacia de Santos para o mercado offshore de petróleo e gás brasileiro
A petroleira holandesa Shell lançou a licitação do FPSO em campo do Gato do Mato, na Bacia de Santos no primeiro trimestre do ano passado e acabou de receber 2 propostas para a construção da unidade. Uma da Modec e outra da BW/Saipem. O mercado aposta na vitória do consórcio formado pela BW/Saipem devido ao preço bem menor que o comparado ao da Modec.
Leia também
Contrato da Shell será de 15 anos e possibilidade de renovação
O contrato da Shell será de 15 anos de afretamento com possibilidade de renovação de dois períodos de 5 anos. Será a volta da BW e da Saipem que há anos não ganham contratos de operação de FPSO’s no Brasil.
O FPSO de Gato do Mato, na Bacia de Santos sofreu um upgrade e passou de 60 mil barris/dia para 90 mil e terá também a capacidade de comprimir 8,5 milhões de m³/d de gás natural e estocar até 1 milhão de barris. Seu primeiro óleo está previsto para entre 2023 e 2024.
-
A nova Reforma Tributária muda o rumo do petróleo e do gás no Brasil e coloca o país diante do maior desafio fiscal da década
-
Petrobras e Equinor vencem leilão no pré-sal da Bacia de Campos, arrematando bloco de Jaspe com maior lance do 3º Ciclo da Oferta Permanente e excedente recorde
-
Com mais de 5.500 km de extensão, 1,4 milhão de barris transportados por dia e ramificações que cruzam metade da Europa, este colosso subterrâneo é o maior oleoduto do mundo e um dos pilares estratégicos da economia russa
-
Entre o ouro negro e o verde da Amazônia: perfuração da Petrobras na Foz do Amazonas divide o Brasil e levanta a questão — progresso ou retrocesso às vésperas da COP30?
Gás natural
A Shell estuda duas saídas para o gás natural. A primeira é a injeção. A segunda é o escoamento por um novo trecho de gasoduto com infraestrutura offshore já instalada, a qual seria a plataforma PMXL-1, no campo de Mexilhão, ou o sistema de produção do campo de Uruguá, ambos na Bacia de Santos.
O sistema submarino terá dutos flexíveis, jumpers, árvores de natal submarinas, pipeline end terminals (PLET), inline sleds (ILS), pipeline end manifolds (PLEMS), stell flying leads (SFL) e electrical flying leads (EFL). O comprimento total aproximado das flowlines de produção será de 69 km, 27 km de flowlines de água de injeção e 22 km de flowlines de injeção de gás. Caso viável, o gasoduto que interligará o FPSO às plataformas PMXL-1, no campo de Mexilhão ou ao campo de Uruguá terão, respectivamente, 114 km e 79 km.
Fonte: https://www.linkedin.com/in/renato-oliveira-construction-projects-shipbuilding/
Comentários fechados para esse artigo.
Mensagem exibida apenas para administradores.