A paralisação da produção da fábrica da Renault segue sendo a falta de semicondutores, que está afetando toda a indústria automotiva
A Renault anunciou na última sexta-feira (20/08) que só voltará a produção de veículos de passeio no começo de setembro. Esta é a segunda vez que a volta às atividades no Complexo Ayrton Senna (localizado em São José dos Pinhais-PR) tiveram que ser remarcadas. E o problema segue sendo o mesmo: a falta de semicondutores. A volta dos funcionários ao trabalho na fábrica está marcada para acontecer a partir do dia 04 do próximo mês. Ou seja, sete dias depois da data última estipulada (30/08). Veja ainda esta notícia: Porto do Açu projeta atrair novas fábricas de celulose para seu parque industrial
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O retorno de produção
O comunicado da Renault enviado a imprensa diz que “A Renault do Brasil informa que em função dos impactos provocados pela Covid-19 na fabricação de componentes eletrônicos, a produção na fábrica de veículos de passeio, no Complexo Ayrton Senna, permanece suspensa até o dia 03 de setembro. Não será possível o retorno da produção no dia 30 de agosto conforme previsto anteriormente, com o término do período de aplicação da MP 1.045/21”.
A decisão afeta toda a linha de carros de passeio da Renault no Brasil. Com isso, modelos como o novo Renault Captur, além de Duster (SUV e a picape Oroch), Kwid, Logan, Sandero e Stepway, terão novamente a produção afetada. Essa já é a segunda vez que a Renault adia o retorno da produção no Brasil somente este mês. Após a paralisação no dia 2 de agosto, a expectativa da Renault era retomar as atividades no último dia 12.
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Recentemente, novas férias coletivas foram anunciadas pela Renault em sua fábrica em São José dos Pinhais, no estado do Paraná
A Renault confirmou que está paralisando suas fábricas no Brasil mais uma vez. A empresa está, como as demais montadoras do setor, sofrendo com a falta de semicondutores, que são tão importantes para a produção dos veículos. Essa não é a primeira vez que a Renault se vê obrigada a interromper sua produção no complexo de São José dos Pinhais, no estado do Paraná.
O comunicado foi divulgado via e-mail para parte dos funcionários na quinta-feira, dia 29, e começa a valer na próxima segunda-feira, dia 2, conforme adiantou o site da revista Quatro Rodas. O tempo de paralisação varia dependendo do departamento de cada colaborador. Na fábrica chamada Curitiba Veículos de Passeio (CVP), que produz Captur, Duster, Kwid, Logan, Sandero e Stepway, a parada será por 10 dias, com retorno previsto para o dia 12/8. Já na unidade Curitiba Veículos Utilitários (CVU), que fabrica o furgão Master, a duração será de apenas cinco dias.
Consultada, a Renault divulgou o seguinte comunicado a Automotive Business: “A Renault do Brasil informa, que em função da falta de componentes eletrônicos, haverá férias coletivas nas fábricas do Complexo Industrial Ayrton Senna, no período de 02 a 06/08 para a fábrica de veículos comerciais leves e de 02 a 11/08 para a fábrica de veículos de passeio. Além disso, nos dias 29 e 30/07 não haverá produção na fábrica de veículos de passeio. A produção referente a estes dois dias será compensada em datas futuras a serem definidas pela empresa.”
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Mega projeto ambicioso do chefão da Renault, Luca de Meo, simboliza a maior mudança da história automotiva: a eletrificação. O super projeto da nova fábrica deve ser anunciado pela multinacional francesa esta semana e a montadora apresentará a ElectriCity, um projeto que reúne em uma única subsidiária seus três locais em Douai, Maubeuge e Ruitz para torná-lo um vasto centro de produção de veículos elétricos, na França.
A causa para a construção da nova fábrica é ouvida: o futuro do automóvel é elétrico. Mês após mês, os números de vendas de veículos novos estão forçando uma revisão das previsões de longo prazo. Em maio, na França, os veículos híbridos representaram 26% das vendas de carros novos, com 36.221 registros, contra 22% para veículos a diesel. O primeiro carro a sair de Douai será o novo Megane-E elétrico, cujas linhas de montagem estão sendo implantadas. Neste modelo, restam as esperanças da Renault de voltar à batalha do segmento C, intermediário e valorizado no mercado europeu.