Nenhum estado brasileiro apresentou queda no preço da gasolina. Já o etanol, registrou recuo apenas no Rio Grande do Norte e em Sergipe
O mês de novembro fechou com o preço da gasolina em alta em todas as bombas brasileiras, é o que aponta o Índice de Preços Ticket Log (IPTL). Com o valor médio de R$ 6,926, o combustível teve acréscimo de 7,42%, se comparado ao fechamento da média nacional de outubro, período em que já registrava o valor de R$ 6,447.
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Etanol também apresentou aumentos consecutivos com preço médio de R$ 5,853
“Essa é a oitava alta seguida desde abril, último mês em que vimos uma baixa no preço da gasolina, quando o litro era comercializado a R$ 5,699. Na comparação com novembro de 2020, período em que a gasolina custava em média R$ 4,622 nos postos brasileiros, a alta foi de 49,8%. Mesmo assim, quando consideramos a relação 70/30, o combustível é a opção mais vantajosa, se comparado com a média do etanol”, destaca Douglas Pina, Head de Mercado Urbano, da Edenred Brasil.
O etanol também apresentou sua oitava alta seguida desde abril deste ano. Com valor médio de R$ 5,853, o combustível está 28,2% mais caro para os brasileiros. Quando o estudo faz um comparativo com o fechamento de novembro de 2020, em que o combustível registrava o valor médio de R$3,629, houve uma alta de 61,3%.
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No recorte regional, o maior preço da gasolina foi comercializado no Centro-Oeste, por R$ 7,060. Já a Região Sul, apesar de novamente fechar o mês com o menor preço médio do combustível, de R$6,784 foi a Região que registrou o maior aumento no preço da gasolina, chegando a 8,44%.
O Sul também se destacou com o maior preço do etanol, cobrado a R$ 6,280. A maior alta para o combustível foi encontrada no Centro-Oeste, de 11,49%, com o litro passando de R$ 5,145 para R$5,736. E o maior preço médio para o etanol foi vendido a R$ 5,652, na Região Nordeste.
Rio de Janeiro teve o maior preço médio, no valor da gasolina (R$7,330)
O estado brasileiro que teve o maior preço médio no valor da gasolina foi o Rio de Janeiro (R$7,330). Já a menor média para o litro foi identificada no Amapá, por R$6,453. A maior variação de alta ocorreu em Roraima, passando de R$6,230 para R$6,846, um acréscimo de 9,89%.
Os Estados que registraram baixa no preço do etanol foram apenas o Sergipe e o Rio Grande do Norte, este último com redução de 0,07% para os potiguares, passando de R$ 5,802 para R$ 5,798. O etanol, que antes era cobrado a R$4,780 nas bombas de Mato Grosso, passou a valer R$ 5,461, uma alta de 14,25%, a maior do País para esse combustível, no comparativo com o fechamento de outubro.
O IPTL é um índice de preços de combustíveis levantado com base nos abastecimentos realizados nos 21 mil postos credenciados da Ticket Log, que tem grande confiabilidade, por causa da quantidade de veículos administrados pela marca: 1 milhão ao todo, com uma média de oito transações por segundo. A Ticket Log, marca de gestão de frotas e soluções de mobilidade da Edenred Brasil, conta com mais de 30 anos de experiência e se adapta às necessidades dos clientes, oferecendo soluções modernas e inovadoras, a fim de simplificar os processos diários.
Para aliviar o bolso com as disparadas no preço da gasolina, etanol, diesel e GNV, consumidor recorre ao Kit na internet que promete carro movido a água com valor inicial inferior a R$ 200
O melhor do Brasil são os brasileiros, com o preço da gasolina, etanol, diesel e GNV nas alturas, não faltam anúncios de acessórios que prometem reduzir o consumo de combustível de veículos. A novidade na internet é um aparato que promete a conversão de automóveis convencionais de motor a combustão, serem transfomardos em carros “movidos a água”, por meio de um produto conhecido como kit de hidrogênio.
A engenhoca tecnologia oferecida nas redes sociais e sites de comércio eletrônico tem preço inicial inferior a R$ 200, mas pode passar de R$ 1.000, dependendo da marca e da configuração. Mas a promessa é a mesma: a “tecnologia” utiliza a eletricidade do alternador para extrair hidrogênio da água, que é armazenada em um tanquinho.