Operação que poderá movimentar R$ 6,6 bilhões e dar vida a uma nova gigante do setor de geração de energia, a Eneva propõe fusão com a AES Tietê
A Eneva, empresa privada de geração de energia com expertise em E&P e acesso a gás onshore, propôs ontem (02) a AES Tietê, fusão entre as duas empresas. Tal anunciado poderá movimentar cerca de 6,6 bilhões de reais e dar vida a uma nova gigante do setor de geração de energia.
Veja também:
-
Trump e o comércio global: As 4 decisões de 2025 que afetam o Brasil e a economia, além das tarifas de café e cacau, impactando exportações
-
O julgamento do STJ sobre o PASEP pode facilitar a vida de milhares de servidores, transferindo para o Banco do Brasil a tarefa de provar tudo
-
Brasil ganha liderança histórica na soja em 2025 com 7,4 milhões de toneladas vendidas à China após guerra tarifária que derrubou exportações dos EUA
-
Uma tese de 2018 do STF pode validar a troca da CLT por PJ, gerando um rombo de R$ 60 bilhões na Previdência e acabando com o FGTS
- Braskem fecha contrato com multinacional francesa para compra de energia solar de complexo no Nordeste
- Projeto piloto de energia eólica offshore da Petrobras é suspenso
- Vagas de emprego para profissionais de ensino fundamental anunciadas para atender demanda de manutenção
A proposta foi encaminhada ao Conselho de Administração da AES Tietê, que terá prazo de 60 dias para se posicionar. A operação tem por característica a sua capacidade instalada, no total de 6,4 GW até o ano de 2024.
De acordo com o diretor-presidente da Eneva, Pedro Zinner, “As duas empresas têm portfólios complementares. A combinação dos ativos da Eneva com os da AES Tietê resultaria em uma plataforma diversificada e equilibrada de ativos essenciais para atender ao crescimento e à demanda de energia no Brasil. A empresa combinada somaria todas as competências necessárias para o desenvolvimento de novos projetos competitivos que atendam ao mercado”.
Com a posição fusão, a depender da solicitada, trará ao mercado uma nova empresa bem diversificada: 43% térmica, 41% hidrelétrica, 11% eólica e 5% solar. A proposta ainda depende de alguns fatores, como a aprovação dos acionistas das duas empresas, o aval do CADE (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) e da Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica).
O que nos resta é aguardar esta possível fusão e uma mudança significativa no mercado de energia do Brasil.
Comentários fechados para esse artigo.
Mensagem exibida apenas para administradores.