Petrobras é pressionada a abaixar o preço da gasolina com a queda no valor do petróleo e etanol ganha força com paridade acima de 70% com o combustível concorrente
O preço do petróleo evapora para menos de US$ 66 o barril nesta quinta-feira, seu nível mais baixo desde maio, pressionado por preocupações sobre a demanda mais fraca com o aumento das caixas COVID-19, um dólar americano mais forte e um aumento surpreendente nos estoques de gasolina dos EUA. No Brasil, pressiona Petrobras na baixa do preço da gasolina, que no último dia 12 sofreu mais um reajuste de 3,3 %.
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Depois de cinco sessões de negociações em baixa na ICE Europe, o petróleo evapora sob forte pressão dos vendedores se desfazendo das posições de outubro, o contrato driver.
O dólar atingiu a maior alta em nove meses, pesando sobre as commodities cotadas em dólar.
Tanto o petróleo Brent quanto o dos EUA caíram por seis dias consecutivos, a mais longa seqüência de quedas desde uma baixa de seis dias para ambos os contratos que terminaram em 28 de fevereiro de 2020.
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Perde 3,20, a US$ 66 o barril (às 9hs de ontem), com base nas preocupações com o avanço da variante delta e a caótica tomada do Afeganistão pelo Talibã, sinais evidentes de que alguns países já sentem impacto no consumo, expondo a alta dos estoques no futuro sem que os produtores ainda deem sinais de estacionar a produção.
“As preocupações com a redução das expectativas de demanda como resultado de um aumento nos casos de coronavírus em todo o mundo contribuíram para a queda”, disse Naeem Aslam, da corretora Avatrade.
“A potencial retirada do apoio monetário, a caótica tomada do Afeganistão pelo Talibã que ameaça com outra crise migratória e as preocupações com a propagação contínua do vírus mantêm a demanda do dólar, o que, por sua vez, atua como uma quebra em qualquer tentativa de preço do petróleo corrida.”
Petrobras é pressionada a abaixar o preço da gasolina com a queda no valor do petróleo e etanol ganha força com paridade acima de 70%
Nessa circunstância, baixa sobre a Petrobras a expectativa do mercado quanto a alguma redução da gasolina, depois do aumento de 3,3% em 12 de agosto, e acende o alerta para o etanol.
Mesmo que a queda de hoje possa ser pontual, o tombo é forte para voltar acima dos US$ 70 o barril nas próximas sessões, mesmo porque o alerta com o avanço da covid deve continuar a dar espaço para estresse dos especuladores com derivativos.
O etanol hidratado veio de duas fortes altas nas usinas nas duas últimas semanas e já estava com a paridade acima de 70% com o combustível concorrente.