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Petrobras impulsiona seus lucros, focando na exploração de águas ultraprofundas

Escrito por Paulo Nogueira
Publicado em 05/08/2019 às 01:00
Atualizado em 04/08/2019 às 13:07

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Estamos conseguindo gradualmente eliminar nossa participação em negócios que sangravam o caixa da Petrobras há vários anos”, diz o presidente da petroleira.

A estratégia está ajudando a Petrobras a cortar custos ao mesmo tempo em que a empresa levanta bilhões de dólares com a venda de ativos. O foco exclusivo da Petrobras na exploração de águas ultraprofundas está gerando bons resultados para o Brasil.

Com o foco de exploração na região da costa do Rio de Janeiro, a Petrobras segue com a venda de ativos: este ano a petroleira levantou US$ 8,6 bilhões com a venda da unidade de gasodutos TAG e US$ 2,3 bilhões ao se desfazer de uma participação majoritária na BR, maior distribuidora de combustíveis do país.

Em mensagem aos investidores, o presidente da estatal, Roberto Castello Branco, escreveu:

“ESTAMOS CONSEGUINDO GRADUALMENTE ELIMINAR NOSSA PARTICIPAÇÃO EM NEGÓCIOS QUE SANGRAVAM O CAIXA DA PETROBRAS HÁ VÁRIOS ANOS.”

A estratégia ajuda a estatal petrolífera a cortar custos ao mesmo tempo em que a empresa levanta bilhões de dólares com a venda de ativos.

Nesta quinta-feira, 1º de agosto, a Petrobras informou que teve um lucro líquido de R$ 18,9 bilhões no segundo trimestre deste ano.

O resultado da Petrobras, representou alta de 87% na comparação com o mesmo período de 2018.

Castello Branco disse que a empresa vai abrir o processo de venda de outras quatro refinarias no próximo mês, que se somam às quatro já à venda. Enquanto isso, a petroleira reduziu sua meta de investimentos para o ano, de US$ 16 bilhões para um intervalo entre US$ 10 bilhões e US$ 11 bilhões.

Os custos de produção mais baixos ocorrem em um momento em que o programa de desinvestimento da Petrobras torna mais difícil para a estatal cumprir as metas de crescimento, já que a empresa tem vendido campos em produção.

Com o comando da Petrobras comprometido com mais vendas de ativos, o cumprimento das metas dependerá da capacidade de conter as taxas de declínio nos campos maduros da Bacia de Campos.

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Paulo Nogueira

Com formação técnica, atuei no mercado de óleo e gás offshore por alguns anos. Hoje, eu e minha equipe nos dedicamos a levar informações do setor de energia brasileiro e do mundo, sempre com fontes de credibilidade e atualizadas.

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