Chinês (Simplificado) 
Chinês (Tradicional) 
Inglês 
Francês 
Alemão 
Italiano 
Japonês 
Norueguês 
Espanhol 
2 min de leitura
0 comentários
Mesmo com o aumento das tarifas dos Estados Unidos, o Brasil registrou recorde nas exportações de carne bovina em 2025, com destaque para a forte alta nas compras realizadas por seis países árabes em diferentes regiões.
Seis países árabes figuram entre os principais destinos da carne bovina produzida no Brasil neste ano, segundo levantamento divulgado pela Associação Brasileira de Frigoríficos (Abrafrigo), divulgado na última terça-feira, dia 7.
Mesmo com o aumento de tarifas impostas pelos Estados Unidos, o setor alcançou recordes históricos nas exportações tanto em setembro quanto no acumulado do ano.
Exportações crescem em valor e volume
Em setembro, o Brasil exportou US$ 1,920 bilhão em carne bovina, um aumento de 49% em comparação com o mesmo mês de 2024.
-
Temos o dobro de bois em relação aos EUA, mas produzimos menos carne? Entendo o motivo
-
Passaram-se dez anos, e o naufrágio no Pará que afundou e matou 5 mil bois segue causando problemas e gerando revolta
-
Isenção do ICMS no Paraná fortalece produtores artesanais, estimula consumo regional e impulsiona fabricação de queijo, requeijão e doce de leite
-
Exportações no Paraná impulsionam economia com novos mercados internacionais; soja e carne de frango lideram vendas externas e fortalecem balança comercial estadual
Em volume, os embarques somaram 373,8 mil toneladas, alta de 17% na mesma base de comparação.
No acumulado do ano, o faturamento alcançou US$ 12,7 bilhões, crescimento de 35,8%, com 2,3 milhões de toneladas exportadas — um avanço de 18,7%.
Segundo a Abrafrigo, o setor superou os impactos provocados pelo aumento dos impostos norte-americanos e aproveitou novas oportunidades comerciais no mercado global.
China lidera importações, países árabes se destacam
A China manteve-se como o principal destino da carne bovina brasileira entre janeiro e setembro, com importações de US$ 6 bilhões.
Os Estados Unidos aparecem em seguida, com US$ 1,7 bilhão, seguidos por México, Chile, Rússia, Filipinas, Itália, Hong Kong, Egito e Arábia Saudita entre os dez maiores compradores.
O Egito importou US$ 240,2 milhões no período, registrando queda de 3,8%. Já a Arábia Saudita aumentou suas compras em 7,7%, totalizando US$ 219,2 milhões.
A Argélia ocupou a 13ª posição, com US$ 185,3 milhões em aquisições, alta de 18,3%. As vendas para os Emirados Árabes Unidos, 14º maior comprador, tiveram a maior retração anual entre os 20 principais importadores, com queda de 72,6%.
O Líbano registrou aumento de 42,7% nas compras, somando US$ 100 milhões e ocupando a 17ª posição. A Líbia, por sua vez, ampliou suas importações em 45,8%, chegando a US$ 91,2 milhões e garantindo a 19ª colocação.
Expansão global do mercado
Ao todo, 130 países aumentaram as compras de carne bovina brasileira no acumulado do ano, enquanto 48 reduziram.
Os números incluem carne in natura, industrializada, miudezas comestíveis, sebo e outros subprodutos, segundo dados da Abrafrigo, baseados em informações do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Mdic).
Seja o primeiro a reagir!