A Austrália, o continente que se move mais rápido do mundo, avança 7 cm por ano em direção à Ásia. Em milhões de anos, essa colisão pode transformar ecossistemas, mudar o clima e até reescrever os mapas do planeta!
Já imaginou acordar daqui a milhões de anos e descobrir que a Austrália se fundiu com a Ásia? Pois é, pode parecer coisa de ficção científica, mas esse processo já está em andamento — e a cada ano, o menor continente do mundo avança cerca de 7 cm em direção ao sudeste asiático. Pode parecer pouco, mas no longo prazo, essa movimentação vai mudar o planeta de um jeito que nem dá para prever completamente.
E o mais louco? Esse deslocamento acontece na mesma velocidade em que nossas unhas crescem. Pois é, enquanto você corta suas unhas toda semana, a Austrália está se aproximando da Ásia, sem ninguém poder impedir. Mas como isso começou? E o que pode acontecer no futuro?
A viagem da Austrália ao longo do tempo
Há centenas de milhões de anos, todos os continentes que conhecemos hoje estavam grudados num superbloco chamado Pangeia. A Austrália fazia parte dessa grande massa de terra, até que tudo começou a se separar.
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Por volta de 80 milhões de anos atrás, a Austrália finalmente se desligou da Antártida e começou a sua jornada solo. E desde então, nunca mais parou de se mexer.
O movimento constante da placa indo-australiana no continente
O continente australiano tem um destino certo: o norte. Ao longo de 50 milhões de anos, ele vem avançando lentamente nessa direção e não pretende parar tão cedo.
O detalhe curioso? Esse deslocamento acontece tão devagar que ninguém percebe no dia a dia. Mas, a longo prazo, faz toda a diferença. Tanto que, em 2016, os mapas da Austrália estavam 1,5 metro fora de lugar! Isso forçou o governo a ajustar as coordenadas geográficas do país para que GPSs e mapas digitais não ficassem desatualizados.
E como disse o professor Zheng-Xiang Li, da Universidade Curtin: “Quer gostemos ou não, o continente australiano vai colidir com a Ásia.”
O impacto da movimentação continental
Esse deslocamento da Austrália não é algo novo, e um dos impactos mais fascinantes dessa movimentação foi a criação da Grande Barreira de Corais. Conforme o continente avançou para o norte, ele entrou em uma região com águas tropicais, criando o ambiente perfeito para o crescimento de recifes de corais.
Ou seja, sem esse movimento, um dos ecossistemas mais incríveis do mundo talvez nem existisse.
A Austrália pode até ser uma ilha, mas isso não significa que ela fica parada. Como já falamos, em 2016, o país teve que atualizar suas coordenadas porque seus mapas estavam desalinhados em quase 2 metros.
Agora, imagina como vai ser daqui a milhões de anos! Cidades inteiras podem estar em localizações completamente diferentes das de hoje.
O que acontece quando a Austrália colidir com a Ásia?
A Austrália é famosa por seus animais únicos — cangurus, coalas, ornitorrincos… Mas o que acontece quando essa fauna exótica se encontrar com os animais da Ásia?
Muita gente já discute isso, e algumas previsões não são muito animadoras. Algumas espécies podem ser extintas por conta da competição com animais asiáticos mais adaptados a certos ambientes. Outras, podem evoluir para sobreviver nesse novo cenário.
E a maior mudança no continente? O clima! A Austrália pode acabar dentro da zona tropical, ficando muito mais quente e úmida do que hoje. Ou seja, um país que tem desertos gigantes pode se transformar em uma enorme floresta tropical.
O aumento da atividade sísmica
Outra coisa que deve acontecer é um aumento dos terremotos. Quando duas placas tectônicas colidem, a pressão gerada pode causar tremores e até tsunamis.
Hoje, essa movimentação ainda é lenta demais para causar grandes desastres. Mas no futuro, isso pode ser um problema.
Se a humanidade não se autodestruir antes
Daki a milhões de anos aki na terra tudo acabará e daki a bilhões de anos quando o sol se tornar uma ana vermelha e depois branca não haverá sistema solar não haverá planetas nada só um espaço vazio.
Nós (América) também estamos indo em direção a Ásia e vamos se juntar todos em 300 milhões de anos.