A nova bateria permanece 99,7% eficiente após cerca de 400 horas de uso e pode substituir o lítio, que fica no ambiente por centenas ou milhares de anos!
O mundo está em rápida transição para a energia verde e as baterias estão no centro desse movimento. Trabalhando na mesma técnica, os Pesquisadores da Universidade de Maryland desenvolveram baterias que usam um produto encontrado nas cascas dos crustáceos para armazenar energia.
As novas baterias são mais ecológicas, eficientes em termos energéticos e acessíveis em comparação com as tradicionais. Os cientistas agora estão pressionando para que o produto seja adotado na produção comercial de baterias. Eles dizem que o uso deste produto é necessário devido ao aumento do movimento em direção a carros elétricos e à energia verde em geral.
“Acreditamos que tanto a biodegradabilidade do material, ou o impacto ambiental, quanto o desempenho das baterias, são importantes para um produto, que tem o potencial de ser comercializado”, disse Liangbing Hu, diretor do Centro de Inovação de Materiais da Universidade de Maryland e autor principal do estudo. Assista ao vídeo abaixo e confira!
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Lítio usado em baterias podem permanecer no ambiente por centenas ou milhares de anos
Não precisa ser um cientista químico para saber que as baterias tradicionais podem ser bastante prejudiciais ao meio ambiente. Por exemplo, produtos como o lítio usado em baterias podem permanecer no ambiente por centenas ou milhares de anos.
Como sabemos, a popularidade dos carros elétricos está continuamente ganhando força. Em tais circunstâncias, usar baterias que não são ecologicamente corretas seria uma injustiça ao nosso meio ambiente. Por essa mesma razão, os pesquisadores se intensificaram para desenvolver essa tecnologia de ponta.
Novas baterias que respeitam o meio ambiente são baratas e possuem alta capacidade de descarga
Deve-se notar que o experimento só foi realizado em laboratório até agora e os resultados são muito encorajadores. As descobertas revelam que, mesmo após o uso de 400 horas, o eletrólito na bateria ainda permanece eficaz e capaz de fornecer mais íons, que promovem a geração de eletricidade.
Isso mostra que a mesma é reciclável e sustentável e isso pode ser comprovado pelo fato de que, após cinco meses de uso, a substância no eletrólito pode ser automaticamente decomposta. No entanto, o zinco que resta será novamente usado no processamento de tais baterias junto com a quitina.
“O design de novas baterias que respeitam o meio ambiente, são baratas e produzem alta capacidade de descarga, é um dos itens mais importantes que devem ser desenvolvidos nos próximos anos”, disse Antonio J. Fernández Romero, professor de ciências dos materiais para produção de energia na Universidade de Cartagena, na Espanha.