A suspensão ocorreu na unidade P-77, que está instalada no campo de Búzios, para que todos os trabalhores fossem testados para a Covid-19
Hoje, dia 27 de julho, seria o primeiro dia da implantação da Fase 1 de retorno ao trabalho presencial das operações nas plataformas da Petrobras. Porém, na unidade P-77, houve nova suspensão de embarques e desembarques de trabalhadores decorrente da covid-19, para que todos os trabalhadores da unidade fossem testados.
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A Petrobras confirmou os casos da unidade, porém, não informou o número de pessoas infectadas e disse que a produção não foi interrompida. Segundo a empresa “como determina o procedimento preventivo utilizado na Petrobras, qualquer colaborador que reporte sintomas compatíveis com covid-19 é imediatamente desembarcado, bem como seus contactantes. Esse procedimento foi aplicado no caso da P-77, com desembarques pontuais. De forma preventiva, a companhia optou por testar todos os colaboradores a bordo com testes RT-PCR, prática já adotada em outras plataformas”.
Para o sindicato dos petroleiros, a retomada está sendo precipitada e que a disseminação do vírus entre os empregados não conseguiu ser contida e só vai aumentar com mais gente a bordo, colocando em risco a vida de contratados e terceirizados.
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Eduardo Henrique Costa, diretor da Federação Nacional dos Petroleiro e do Sindipetro-RJ informou que: “Eles bateram o martelo da volta justamente quando o País bate recorde de mortes por contaminação da covid-19, e continuam se recusando a discutir com os sindicatos as condições para a volta. A gente acha que o momento é diminuir o efetivo nas plataformas, não aumentar”.
Segundo o boletim semanal do Ministério de Minas e Energia (MME), até o dia 20 de julho eram 1.647 empregados infectados, sendo que 1.452 já haviam sido recuperados, e três óbitos registrados. De acordo com a Petrobrás, atualmente são 187 empregados com covid-19.
Já para Adaedson Costa, Coordenador da Federação Nacional dos Petroleiros (FNP), a Petrobrás continua se recusando a discutir a volta ao trabalho com os sindicatos e que a maior preocupação é o número de pessoas que a empresa vai colocar nas plataformas, depois da empresa ter reduzido o efetivo no início da pandemia.
“Vem gente de todo o País para as plataformas, a gente está bastante preocupado. Tudo bem em isolar o pessoal no hotel, mas e os empregados e hóspedes do hotel, quem vai monitorar?”.
O sindicato informou que vai acompanhar os embarques amanhã (28) e continuar insistindo com a empresa para que a retomada seja feita em conjunto com os trabalhadores.