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Multinacionais do petróleo de olho no litoral de São Paulo

15 de outubro de 2019 às 20:12
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petróleo São Paulo bacia de santos

As empresas de petróleo que já traçam seus planos no litoral de São Paulo são a norueguesa Equinor, a australiana Karoon, a francesa Total e a britânica BP. Há ainda a brasileira Cosan.

Em São Paulo, a Baixada Santista contará com uma segunda chance para faturar com o petróleo. Após os investimentos do pré-sal terem fracassados, uma nova safra de projetos logisticamente próximos ao Litoral Paulista deve atrair muitos recursos e gerar empregos. Total E&P inicia perfuração de seu primeiro poço de produção no campo de Lapa na Bacia de Santos.

Há uma vasta capacidade na região sul da Bacia de Santos de produção de petróleo e gás. Segundo fontes da Petrobras, o ideal é que a região articule com o Governo de São Paulo formas de impulsionar esses negócios.

A primeira etapa de investimentos do pré sal se voltaram ao Rio de Janeiro por decisão estratégica da Petrobras,  já a segunda fase de exploração da Bacia de Santos ocorre por projetos de petroleiras estrangeiras que avançam sobre o recuo da estatal.

As petroleiras que já traçam seus planos de investimentos são a norueguesa Equinor (antiga Statoil), a australiana Karoon, a francesa Total e a britânica BP. Há ainda a brasileira Cosan.

Em São Paulo, executivos da Equinor e da Karoon se reuniram com autoridades do Governo. Já a Cosan informou interesse em construir um gasoduto, chamado de Rota 4, para abastecer a Baixada Santista e a Grande São Paulo.

A Cosan informou buscar caminhos para viabilizar o gás produzido no pré-sal por meio de “estrutura de escoamento e tratamento” na Baixada Santista. A empresa não fixou prazos.

De acordo com a nota da Secretaria Estadual de Infraestrutura e Meio Ambiente, “A iniciativa privada está discutindo com as concessionárias de exploração e produção a construção de nova rota de escoamento de gás na Bacia de Santos (Rota 4), além de investimentos em um terminal de GNL (gás natural liquefeito)”.

A Equinor opera em Carcará e Norte de Carcará, a companhia adquiriu esses campos em 2017 por meio de rodada de partilha (formato de licitação) e a expectativa, segundo site da empresa, é de reserva de 2 bilhões de barris.

Karoon possui três áreas, sendo uma delas  Baúna, comprada da Petrobras, onde a ANP irá avaliar a compra até 2020. Há ainda Neon e Goiá, com planos de desenvolvimento em análise pela Agência.

A BP, é recém-chegada na região de São Paulo, a empresa arrematou por R$ 307,7 milhões o bloco S-M-1500, que fica na direção do Litoral Sul, na quinta-feira, 10.

A Petrobras não tem condições de fazer investimentos pesados que a Bacia de Santos vai exigir até 2023 ou 2024. Por isso, a expansão das petroleiras estrangeiras é positiva. “O Estado não tem recursos e a Petrobras não tem esse volume de capital”, afirmou a economista-chefe da Reag Investimentos, Simone Pasianotto.

Pasianotto destaca que o fluxo de capital das petrolíferas estrangeiras ainda é tímido. Na 16ª Rodada realizada pela Agência Nacional de Petróleo, de 36 blocos ofertados, apenas 12 foram arrematados, onde a Petrobras adquiriu somente um.

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