A nova BYD M9 2026 chega com mais autonomia elétrica, tecnologia de condução semi-autônoma e visual renovado, prometendo fortalecer a presença da montadora no mercado de minivans híbridas na China.
A BYD marcou para 4 de novembro o lançamento da M9 2026 na China.
A nova versão do modelo amplia a autonomia elétrica para até 218 km no ciclo CLTC e passa a oferecer um sensor LiDAR no teto para recursos de condução semi-autônoma.
A minivan de sete lugares segue voltada a famílias e frotas corporativas, com foco em eficiência energética e conectividade, segundo informações divulgadas pela fabricante.
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Lançamento e posicionamento no portfólio
A M9 permanece como o maior híbrido plug-in da BYD e se posiciona entre a luxuosa Denza D9 e modelos menores da marca.
A estratégia busca ampliar a presença da empresa no segmento de minivans híbridas, após o mesmo veículo ter sido lançado no México neste ano sob o mesmo nome, de acordo com comunicados da montadora.
Autonomia elétrica e pacote de baterias

O aumento para 218 km de alcance elétrico representa o principal avanço técnico da linha 2026.
A BYD informou que essa configuração deve utilizar um novo pacote de bateria, maior que os atuais de 20,4 kWh e 36,6 kWh, usados nas versões de 100 km e 180 km de autonomia.
Segundo a marca, a mudança visa reduzir o uso de combustível em trajetos urbanos e aumentar a eficiência operacional do modelo.
Sensor LiDAR e condução assistida
A novidade tecnológica é o LiDAR montado no teto, item opcional que passa a integrar o sistema de assistência DiPilot B.
De acordo com a montadora, o dispositivo substitui a configuração anterior com três câmeras e aprimora o reconhecimento do ambiente, ampliando o repertório de funções de condução assistida em comparação com o modelo 2025.
Design, dimensões e nova cor

No exterior, a M9 mantém a identidade visual Loong Face (Dragon Face), com grade frontal cromada e faróis de LED afilados.
A nova cor Far Mountain Green passa a integrar a paleta disponível.
As dimensões continuam as mesmas: 5,145 metros de comprimento, 1,97 metro de largura, 1,805 metro de altura e entre-eixos de 3,045 metros.
O interior segue configurado para sete ocupantes no arranjo 2+2+3, com portas traseiras corrediças.
Interior e acabamento
O design interno mantém o conceito denominado pela BYD de “pátio chinês”, inspirado em simetrias e elementos arquitetônicos tradicionais.
A cabine conta com central multimídia flutuante, volante de base reta e seletor de marchas na coluna de direção.
Segundo a montadora, essas soluções foram adotadas para otimizar o espaço e facilitar a movimentação entre as fileiras de assentos.
Sistema híbrido DM-i e desempenho

A M9 utiliza o sistema DM-i, que combina um motor 1.5 turbo de 115 kW (156 cv) a um motor elétrico de 200 kW (272 cv).
De acordo com dados técnicos da BYD, o conjunto busca equilibrar desempenho e economia de combustível, utilizando uma transmissão e-CVT e baterias Blade.
A potência total combinada ainda não foi confirmada oficialmente pela empresa para a linha 2026.
Faixa de preços e concorrentes
A expectativa do setor é que a nova M9 mantenha preços próximos aos praticados atualmente, entre 249.800 e 309.800 yuans, o que corresponde a cerca de R$ 175 mil a R$ 215 mil em conversão direta.
A faixa coloca o modelo em concorrência com Buick GL8 PHEV e SAIC Maxus MIFA 9 Super Hybrid, que ocupam o mesmo segmento de minivans híbridas no mercado chinês.
Desempenho comercial e perspectivas
Segundo dados de mercado compilados pela imprensa chinesa, a M9 registrou 1.467 unidades vendidas em setembro, ocupando a 11ª posição entre os MPVs grandes no país.
Analistas do setor automotivo apontam que a nova versão, com maior autonomia e recursos de assistência, pode ampliar o interesse do público corporativo e familiar nos próximos meses, embora os efeitos ainda dependam da aceitação do novo conjunto híbrido.

Estratégia internacional e projeção regional
A introdução da M9 no México é vista por especialistas como parte da estratégia de expansão da BYD na América Latina.
Até o momento, não há anúncio oficial sobre comercialização do modelo no Brasil, mas o movimento indica o interesse da montadora em disputar espaço no segmento de veículos eletrificados de maior porte na região.
O que muda para o consumidor
Com o novo pacote técnico, a linha 2026 deve oferecer maior alcance elétrico, opção de sensor LiDAR e interior de sete lugares.
De acordo com a BYD, a meta é reduzir o consumo de combustível e ampliar o uso do modo elétrico em deslocamentos urbanos, reservando o motor a combustão para viagens mais longas.
Analistas afirmam que a proposta coloca a M9 em condição competitiva com outros modelos híbridos premium, equilibrando preço, tecnologia e espaço interno.
Expectativas para o lançamento
A montadora deve detalhar durante o evento de 4 de novembro as configurações finais, o preço das versões e dados técnicos oficiais sobre o consumo e a potência combinada.
Essas informações permitirão comparações diretas com os concorrentes do segmento e com as versões atuais da própria M9, que têm 100 km e 180 km de autonomia elétrica certificada no padrão CLTC.

                        
                                                    
                        
                        
                        
                        

        
        
        
        
        
        
        
        
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