K Line participará do projeto do FPSO que irá operar em Marlim 2 para a Petrobras, com vistas à expansão dos negócios com Yinson e Sumitomo
A empresa japonesa de transporte marítimo K Line firmou um acordo com a principal empresa de energia da Malásia, Yinson Holdings Berhad, e a Sumitomo Corporation, para participar dos negócios de afretamento do FPSO que irá operar para a Petrobras no campo de Marlim 2, no offshore do Rio de Janeiro.
Veja também outras notícias
- Petrobras lançará proposta para o maior FPSO do Brasil
- Petrobras recebe ordem judicial para mudar nome do campo de Lula
- Petrobras inicia descomissionamento da plataforma P-12, na Bacia de Campos
Com as operações da plataforma sendo alcançadas em 2023, a K Line deve ter uma participação de cerca de 10% no empreendimento do FPSO.
Este projeto representa o segundo negócio de FPSO da K Line após o projeto de desenvolvimento de campo de petróleo e gás no Gana, com base na parceria com Yinson e Sumitomo, da qual a empresa participou em 2018.
- Dinheiro fácil? Só que não! Golpe do Petróleo faz mais de 5 MIL vítimas e rombo de R$ 15 MILHÕES
- Brasil pode enfrentar escassez de combustíveis e isso deve ser o gatilho para Petrobras reajustar os preços, dizem analistas
- Quando se trata da maior reserva de petróleo do mundo, os EUA não se importam com sanções à Venezuela: Chevron e PDVSA ativam o primeiro de 17 poços de nova geração
- Petrobras investidora? Estatal brasileira vai minerar Bitcoin
Para lembrar, quatro empresas japonesas uniram forças em 2017, a K Line, a Sumitomo Corporation, a JGC Corporation e o Development Bank of Japan Inc, com a assinatura de contrato para adquirir conjuntamente 26% da participação da Yinson Production (África Ocidental) Pte. Ltd., uma empresa proprietária de FPSO operada pela Yinson.
“A K Line acumulará com eficiência o conhecimento e a experiência de operação e manutenção do FPSO, despachando seu pessoal técnico para a equipe de projeto da Yinson em Cingapura a partir deste ano”, disse a empresa.
A companhia japonesa disse que deseja expandir os negócios de FPSO com Yinson e Sumitomo como um negócio principal, pois gera ‘lucros estáveis e de longo prazo e utiliza o conhecimento acumulado nos próximos projetos de FPSO e novos negócios relacionados à energia’.
O FPSO está planejado para atender ao projeto de revitalização do campo de petróleo e gás de Marlim 2, que é operado pela Petrobras e situado a 150 quilômetros da costa brasileira na Bacia de Campos.
Espera-se que as operações comecem no primeiro trimestre de 2023, com um período de operação de 25 anos a partir de então, sem opções de extensão.