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Itapoá é o primeiro porto brasileiro a possuir uma gaiola modelo gôndola

15 de julho de 2022 às 10:37
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Porto Itapoá é o primeiro terminal portuário do Brasil a contar com gaiola modelo gôndola. A nova aquisição é animadora, pois o equipamento possibilitará a peação e a despeação de contêineres com mais segurança e eficiência, além de garantir maior capacidade operacional ao porto.
Foto: Porto Itapoá/Divulgação

Porto Itapoá é o primeiro porto do Brasil a contar com gaiola modelo gôndola. A nova aquisição é animadora, pois o equipamento possibilitará a peação e a despeação de contêineres com mais segurança e eficiência, além de garantir maior capacidade operacional ao porto.

Na última segunda-feira, (11/07), foi anunciado que Itapoá será o primeiro terminal portuário brasileiro a contar com gaiola de peação e despeação modelo gôndola. O novo modelo além de garantir mais segurança aos auxiliares de operações, também irá maximizar a velocidade das ações, ajudando na busca constante de evolução do porto.

A gaiola modelo gôndola é sinônimo de mais segurança e da maximização do trabalho

O novo equipamento do terminal portuário de Itapoá, a gaiola modelo gôndola é a garantia de mais segurança para os auxiliares de operações, profissionais responsáveis por travar e destravar os contêineres que estão a bordo. A gaiola é fixada aos contêineres e além de intensificar a segurança, irá maximizar a velocidade das operações em cerca de 40%, garantindo ainda mais eficiência ao porto brasileiro. 

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Segundo o gerente de operações do terminal, Thiago Santos, a nova aquisição expõe a busca constante do porto por evoluções nas operações: “Entendemos que segurança e eficiência estão diretamente ligadas e por isso temos feito investimentos não só em equipamentos, mas também treinamento da nossa equipe”, comentou o gerente. 

O novo modelo é da marca espanhola Tec Container, representada pela Rimac no Brasil. A gaiola pesa em média seis toneladas e é chamada tecnicamente de Lashing Cage, além disso ela é composta por duas plataformas laterais, onde os auxiliares ficam posicionados.

O equipamento pode ser aberto entre 23 e 45 pés (13,72 metros), ou seja cerca 7,5 m e 15 m, respectivamente, suporta até dois profissionais em cada lado da gôndola, garantindo, assim, mais agilidade e segurança durante as operações.

Porto Itapoá também aposta em investimentos de infraestrutura 

No mês de abril ainda deste ano, o terminal portuário Itapoá fez a aquisição de duas empilhadeiras reach stacker — empilhadeira retrátil e telescópica de longo alcance — que foram empregadas nas operações no pátio do porto. O objetivo é a potencialização do atendimento entre o navio e o pátio, completando as operações com um RTG, guindaste móvel usado nos portos para movimentar e também empilhar os contêineres.

Os novos modelos são da marca Kalmar e possuem a  capacidade de levantar 45 toneladas nos spreaders — dispositivo usado para levantar os contêineres — além de contarem com uma série de tecnologias para a segurança do operador. O terminal portuário também já contava com três equipamentos semelhantes. Além disso, ainda foram obtidos mais cinco RTGs, para facilitar ainda mais as operações no pátio. 

O porto Itapoá já contava com 17 equipamentos como os RTGs, da marca ZPMC, porém a novidade é que os novos serão operados por controles remotos, o terminal portuário Itapoá será o primeiro do Brasil a contar com essa tecnologia. A expectativa é que esses equipamentos sejam entregues até janeiro de 2023.

O porto também conta com outra importante aquisição, que são os nove caminhões terminal tractors, que chegam em julho, além de mais nove buggies, as “carretas” dos TTs, essas já chegaram. Os novos veículos vão se juntar à antiga frota de 40 unidades, sendo da marca Rucker, e podem carregar em média, cada um, 65 toneladas, equivalente a dois contêineres de 20 pés (6,1 metros), por exemplo. A expectativa é que as novas aquisições garantam mais capacidade e evolução às operações, com maior agilidade, sem deixar de lado a segurança de todos que estão a bordo.

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