A abertura de mercado brasileiro favoreceu investimentos de grandes players da Noruega no país. Até o momento já são mais de 27 mil empregos diretos e 585 mil indiretos criados nos últimos anos
Pouco se fala de empresas da Noruega no Brasil que aos poucos, vem ganhando frente de mercado e amplificando seus investimentos de maneira significativa. As setores que os noruegueses mais têm injetando suas “Coroas Norueguesas” (moeda oficial) são em energia solar renovável, hidrelétricas, petróleo e gás, gerando mais de 612 vagas de empregos entre diretos e indiretos, segundo o site de negócios norueguês Inosvajon Norge e endossado pela Team Norway Brasil.
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Na tabela abaixo, é possível reparar que o Brasil representa um fonte importante de recursos para a Noruega, cerca de 7,3% de seu PIB (Produto Interno Bruto) é proveniente dos setores listados listados acima. A seguir, listaremos as empresas que mais centralizam seus investimentos por aqui.
4 empresas norueguesas no Brasil e seus investimentos por segmento
O acordo assinado pela Equinor para adquirir uma participação no campo de Roncador foi a maior transação durante o período. Porém, uma tendência positiva de investimentos pode ser observada em todos os setores, e não está limitada ao de Petróleo e Gás.
Apesar dos investimentos no setor de energia solar renovável terem retornado aos patamares de 2014, a Noruega agora possui uma exposição maior e mais diversa no setor de energia. Há quatro empresas investindo em quatro diferentes tipos de fontes de energias renováveis no Brasil. A Scatec Solar e a Equinor estão no setor com instalações de geração solar, enquanto a Statkraft expandiu suas operações com novas aquisições de hidrelétricas. A Umoe BioEnergy permanece com o foco em fontes alternativas como o biocombustível, produzido através da cana de açúcar, com emissões de CO2 negativas.
Agronegócio, química, financeiro, TI, mídia, mineração, etc. estão inclusos no segmento “Outros” e representam setores nos quais as empresas norueguesas são ativas no Brasil. A participação dos investimentos nestas áreas recuou ligeiramente em comparação a 2016, de 34% para 30%.