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Ibram revela que a mineração no Pará terá uma grande expansão visando a sustentabilidade e as práticas ESG nos próximos anos

Escrito por Ruth Rodrigues
Publicado em 23/06/2022 às 22:40
Em uma reunião recente sobre o futuro do setor mineral no estado do Pará, o presidente do Ibram disse que a mineração no estado crescerá fortemente ao longo dos próximos anos, em conformidade com a sustentabilidade e as práticas ESG.
Fonte: DF na Mídia

Em uma reunião recente sobre o futuro do setor mineral no estado do Pará, o presidente do Ibram disse que a mineração no estado crescerá fortemente ao longo dos próximos anos, em conformidade com a sustentabilidade e as práticas ESG.

Durante esta última segunda-feira, (20/06), o presidente do Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram), Raul Jungmann, participou do seminário “Pará: oportunidades de investimentos no setor mineral” e comentou sobre o futuro do setor no estado. Assim, ele afirmou que as projeções para a mineração no Pará incluem fortes crescimentos ao longo dos próximos anos, com foco na adoção de práticas ESG e operações voltadas para a sustentabilidade na produção.

Estado do Pará contará com forte crescimento no ramo da mineração, focada na sustentabilidade e nas práticas ESG, diz presidente do Ibram em seminário

O presidente do Ibram, Raul Jungmann, participou do seminário “Pará: oportunidades de investimentos no setor mineral” e comentou sobre as perspectivas do órgão para o futuro da mineração no Pará. Também estiveram presentes na reunião José Fernando Gomes Júnior, secretário de Desenvolvimento Econômico, Mineração e Energia do Pará, representando o governador paraense, Helder Barbalho; José Conrado Azevedo Santos, presidente da Federação das Indústrias do Estado do Pará (Fiepa) e Guido Germani, presidente do Sindicato das Indústrias Minerais do Estado do Pará (Simineral). 

Assim, a discussão em torno do futuro da mineração no estado foi o ponto principal e o Ibram espera um forte crescimento na região, com foco principalmente na adoção da sustentabilidade e das práticas ESG nas operações.

Isso, pois o presidente do órgão afirmou que o futuro da mineração é a adoção de atividades cada vez mais limpas quanto aos impactos ambientais e que o Ibram será responsável por fazer com que as empresas que pretendem trazer seus empreendimentos para o estado cumpram essas práticas. 

Além disso, Jungmann reforçou o papel do Ibram na mineração paraense nos próximos anos e destacou que “Quem quiser ter um lugar no futuro tem que prestar atenção nessas três letras: ESG e, além de prestar atenção, tem que praticá-las. Há preocupação do setor com ESG e é preciso intensificar isso. É crescente a necessidade para caminharmos nessa direção. Porque não há lugar no futuro para quem não estiver devidamente obtendo sua licença ambiental, a sua licença social e obviamente tendo uma boa governança”.

Painel de mineração do Ibram mostra bons resultados do estado no setor e reforça necessidade de investimento em práticas ESG e sustentabilidade

Além de comentar sobre os parâmetros atuais para a adoção de práticas ESG e da sustentabilidade nos projetos de mineração futuros no estado, o painel do Ibram também destacou os resultados da região nos últimos anos. Isso, pois, segundo os dados do órgão, o faturamento de 2021 da mineração do Brasil foi de R$ 339 bilhões e, somente o estado do Pará contribuiu com R$ 146,5 bilhões, ou seja, 43,2% do faturamento. 

E os resultados significativos não pararam por aí, uma vez que, em relação aos impostos e royalties arrecadados em todo o Brasil durante o ano de 2021, a participação do estado do Pará foi de 43%.

Por fim, o Ibram ainda destacou que, do total das exportações paraenses em 2021, que somaram um total de US$ 57,8 bilhões, cerca de US$ 25 bilhões foram somente de minérios, garantindo assim uma representação de 43% dentro desse valor total. 

Assim, o estado vem mostrado uma crescente no ramo da mineração e, agora, o Ibram pretende focar em novos empreendimentos junto das empresas do setor, pensando sempre na sustentabilidade e nas práticas ESG, para fomentar um crescimento econômico com responsabilidade ambiental na região.

Ruth Rodrigues

Formada em Ciências Biológicas pela Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN), atua como redatora e divulgadora científica.

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