A Petrobras poderá realizar a atividade de pesquisa sísmica 3D e 4D multiazimute nos campos de Albacora, Marlim e Voador, na Bacia de Campos
A Petrobras recebeu recentemente a licença de operação do Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais), para realizar pesquisa sísmica, na Bacia de Campos. A operação consiste em monitoramento sísmico 3D e 4D multiazimute nos campos de Albacora, Marlim e Voador, todos localizados Bacia de Campos. O documento emitido pelo órgão nacional terá validade de 4 meses. Confira ainda esta notícia: Petrobras investe em tecnologia para monitoramento remoto de plataformas na Bacia de Campos
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A pesquisa que a Petrobras realizará nos ativos na Bacia de Campos
A nova pesquisa da Petrobras, no qual o Ibama concedeu a licença, poderá ser realizada por meio da embarcação sísmica SW Empress, de propriedade da companhia Shearwater GeoServices. Em maio, a empresa de aquisição de dados sísmicos anunciou que havia conquistado esse contrato da Petrobrás para aquisição de dados 3D e 4D na Bacia de Campos.
Irene Waage Basili, CEO da Shearwater GeoServices disse que o Brasil possui um dos mais avançados programas de monitoramento sísmico 4D em águas profundas para gerenciamento de reservatórios. Este grande prêmio sísmico de streamer rebocado 4D pela Petrobrás adiciona um acúmulo significativo aos programas substanciais já concedidos à Shearwater no Brasil, concluí a executiva.
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A estatal anteriormente havia começado projeto de monitoramento sísmico no campo de Sapinhoá, no pré-sal, na Bacia de Santos
A Petrobras iniciou recentemente a primeira das duas aquisições sísmicas do projeto de monitoramento do campo de Sapinhoá, no pré-sal na Bacia de Santos. A aquisição sísmica é uma ferramenta importante de gerenciamento da jazida (reservatórios) e de otimização dos sistemas de produção, buscando maximizar o valor dos ativos, através do aumento do fator de recuperação das jazidas.
Os novos levantamentos da Petrobras, no pré-sal, na Bacia de Santos, irão utilizar uma solução tecnológica denominada Ocean Bottom Nodes (OBN), que permite uma melhor coleta de informações da jazida, a partir de sensores instalados no leito oceânico, para obter melhor resposta sísmica em áreas geologicamente complexas, como as do pré-sal.
O levantamento de dados geofísicos 3D em diferentes momentos, ou a aquisição 4D, permite aos geocientistas e engenheiros de reservatório acompanhar o deslocamento dos fluidos, observar a variação de saturação de óleo e água e identificar efeitos da interação da rocha com fluido e o comportamento geomecânico dos reservatórios, contribuindo para o melhor gerenciamento da recuperação de óleo da jazida e desenvolvimento da produção do campo de Sapinhoá, que é operado pela Petrobras.
Confira ainda esta notícia: Petrobras assina com NOV e Baker Hughes para fornecimento de linhas flexíveis nos campos de Marlim e Voador, na Bacia de Campos
A Petrobras assinou dois contratos para fornecimento de linhas flexíveis que serão utilizadas no projeto de revitalização da produção dos campos de Marlim e Voador, ambos localizados na Bacia de Campos. Do total de 448 km de linhas flexíveis do projeto, 280 km foram contratados junto à empresa NOV e 168 km com a Baker Hughes.
Entre os meses de março e abril, a Petrobras assinou contratos de fornecimento de até 92 km de linhas flexíveis para gas lift (gaseificação da coluna de produção) com a empresa NOV, e de fornecimento de até 13 manifolds submarinos de produção e injeção, sendo 8 com a TechnipFMC e 5 com a Baker Hughes, além de contratos de materiais de ancoragem, equipamentos submarinos e umbilicais. As iniciativas da Petrobras fazem parte do projeto de revitalização de Marlim e Voador, localizados na Bacia de Campos, que visam maximizar o potencial destes ativos e promover mais retorno para a empresa e para a sociedade, criando um ciclo virtuoso de geração de valor.