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Grupo de empresários cria nova criptomoeda brasileira para estimular geração de energia solar

Escrito por Valdemar Medeiros
Publicado em 20/08/2021 às 11:44
Energia solar - criptomoeda - empresários - energia renovável
Ilustração – BTC e energia solar – créditos: Reprodução/Freepik

Visando a sustentabilidade, um grupo de empresários desenvolveu uma criptomoeda que conseguiu arrecadar mais de R$ 1 milhão em duas horas. Todo o valor arrecadado será voltado a uma usina de energia solar

A energia solar é uma das fontes mais limpas e sustentáveis para se transformar recursos em eletricidade, tendo em vista que o sol é uma fonte infinita e limpa. De acordo com essas e outras informações, um grupo de empresários desenvolveu a criptomoeda Light DeFi, que foi lançada recentemente no mercado com o objetivo de atrair e entusiastas da energia renovável.

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A meta é que 5% dos valores arrecadados com a venda do ativo sejam voltados à construção de uma planta de energia solar na Bahia, que é situada em local privilegiado no quesito de fortes luzes solares e também com boas chances de escoamento e viabilidade energética.

De acordo com Germano Sales, um dos empresários da Light DeFi, a empresa enxerga um grande potencial no mercado de energia solar, já que a demanda por esse serviço é enorme. Então a Light DeFi decidiu criar a criptomoeda para viabilizar investimentos e tirar projetos do papel.

Criptomoeda arrecada R$ 1 milhão em apenas 2 horas

LIGHT DEFI já disparou mais de 14000% e pode ir além

De acordo com o participante do grupo de empresários, em apenas duas horas após o lançamento, o ativo já tinha arrecadado mais de R$ 1 milhão e registrava valorização de 14.000% com mais de 2.600 investidores.

Vale ressaltar que a criptomoeda foi criada para ser sustentável, sendo assim o lucro que é recebido com a geração de energia solar é utilizado para comprar ainda mais criptomoedas, fazendo com que ela dependa bem menos do mercado externo.

A ideia é que, mesmo não havendo uma grande procura por parte dos investidores em determinados momentos, a moeda seja levada pelo próprio capital investido com o retorno das usinas de energia solar.

De acordo com Ricardo Nogueira, um dos empresários que também participou do processo de criação da criptomoeda, o mecanismo foi planejado por muito tempo. Parte das taxas arrecadadas na negociação da Light DeFi será voltada à construção de usinas de energia solar fotovoltaica e a outra parte do lucro será investido na moeda virtual. O empresário afirma que não será nada baseado apenas em especulações.

Valor arrecadado com a venda da criptomoda já foi investido em uma usina solar na Bahia

De acordo com Sales, a Bahia é um ponto estratégico na geração de energia solar no Brasil e por isso foi a selecionada pelos empresários para a implantação da futura usina da Light.

Atualmente, a Bahia é uma das líderes nacionais na geração de energia solar, com 25% das usinas solares instaladas, de acordo com a Aneel e a SDE. De acordo, também, com a SDE, os municípios de Tabocas do Brejo Velho, Juazeiro, Bom Jesus da Lapa, Salvador, Itaguaçu da Bahia e Guanambi receberam um investimento maior que R$ 3 bilhões que gerou cerca de 18 mil vagas de emprego diretos e indiretos na fase de construção dos parques solares.

Além disso, José Bione, segundo gerente de pesquisa, desenvolvimento e inovação da Companhia Hidrelétrica do São Francisco (Chesf), está estudando a instalação de usinas de energia solar offshore nos reservatórios de hidrelétricas. Vale ressaltar também que o estado possui o maior parque de energia solar do país, no município de Bom Jesus da Lapa.  

Valdemar Medeiros

Jornalista em formação, especialista na criação de conteúdos com foco em ações de SEO. Escreve sobre Indústria Automotiva, Energias Renováveis e Ciência e Tecnologia

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