Com o objetivo de gerar competitividade e reduzir as emissões, o Governo pretende lançar um programa para fomentar a geração de empregos nos setores de energia renovável, ecoturismo, agricultura, saneamento básico e vários outros
O Governo brasileiro lançará o chamado Programa de Crescimento Verde, para a geração de empregos nos setores de energia renovável, indústria de baixa emissão, agricultura sustentável, saneamento básico, ecoturismo e tratamento de resíduos. O presidente Jair Bolsonaro (sem partido), mencionou em seu discurso nesta terça-feira (21), na Assembleia-Geral da ONU o desejo do Brasil de fomentar investimentos externos nesses setores.
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Joaquim Leite, ministro do Meio Ambiente afirmou à CNN nesta quarta-feira (22) que está trabalhando no projeto de geração de empregos em energia renovável, agricultura e outros setores ao lado de Paulo Guedes, ministro da Economia e afirma que o programa terá seu lançamento no final de outubro.
Leite apresentou em Nova York as linhas gerais do plano para a mudança climática ao representante do presidente dos EUA, John Kerry, ao primeiro-ministro britânico, Boris Johnson e ao presidente da COP26, Alok Sharma.
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De acordo com o ministro, Kerry ofereceu assistência técnica para execução do programa do Governo brasileiro, já que a abordagem é semelhante a que tem sido adotada pelo governo dos EUA de investir nos setores produtivos e na atualização da infraestrutura com o objetivo de reduzir emissões de poluentes. Leite aceitou a ajuda e afirmou que ela poderia ter início pelas próprias empresas americanas presentes no Brasil, da agricultura até às montadoras de automóveis.
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Em seu discurso sobre o programa de empregos nos setores de energia renovável, agricultura e outros na Assembleia, Bolsonaro enfatizou que o futuro dos empregos sustentáveis está no Brasil, citando os seis setores da economia.
De acordo com Joaquim, o presidente acatou de forma literal todos os trechos sugeridos que fossem incluídos no discurso sobre o tema do meio ambiente. O ministro também afirmou que os dados citados pelo presidente estão corretos. A redução de 32% do desmatamento em agosto em relação ao mesmo período do ano passado, foi medida pelo INPE, que fornece os dados de forma oficial mensalmente.
O ministro do Meio Ambiente atribuiu a redução do desmatamento ao aumento da fiscalização. O orçamento dos órgão ambientais subiu para quase meio milhão, o que antes era de R$ 228 milhões. Foram gerados novos 739 empregos para novos fiscais do ICMBio.
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A afirmação feita por Bolsonaro, de que a agricultura brasileira ocupa 8% do território nacional, vem dos dados oferecidos pela Embrapa, que calcula esse índice em 7,8%, e da Nasa, que relata 7,6%.
De acordo com o ministro, a pecuária ocupa 19%, mas Bolsonaro se voltou apenas à agricultura. Leite, afirmou ter oferecido ao presidente da COP26 as realizações de gestões junto aos países com os quais o Brasil possui uma comunicação melhor do que o Reino Unido, para apresentarem metas mais ambiciosas de redução nas emissões de poluentes. Joaquim Leite afirma que Sharma aceitou a ajuda e que já conversou com autoridades de 27 países e ainda pretende falar com mais 50 antes da conferência em Glasgow.