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Governo ajusta projeto de energia eólica offshore e criação de novo parque eólico no Espírito Santo

Escrito por Valdemar Medeiros
Publicado em 19/09/2020 às 10:54
energia eólica - offshore - parques eólicos
Torres de energia eólica offshore

Outro parque de energia eólica offshore está em desenvolvimento, desta vez no litoral do Espírito Santo, o que confirma a avalanche de empresas por um lugar nesta nova fronteira de geração eólica renovável no país

A Votu Winds, empresa de energia eólica offshore recém-criada com sede no Rio de Janeiro, vê a possibilidade de instalação de aerogeradores em 480 MW, em três fases, totalizando 1.440 MW de capacidade instalada.

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A empresa optou por uma região com intensa atividade de energia eólica offshore, graças aos seus complexos portuários, movimentação de cargas e atividades de exploração e produção de petróleo e gás.

Criação dos novos parques de energia eólica offshore

Os parques eólicos Votu Winds são projetados para a região entre os municípios de Itapemirim, Marataízes e Presidente Kennedy, no sul do Espírito Santo, próximo à divisa com o Rio de Janeiro.

Estão localizadas entre o Porto do Açu, no Norte Fluminense, e o Porto Central, no Espírito Santo, que podem servir de base para a construção, instalação e operação de aerogeradores.

48 aerogeradores para o novo parque de energia eólica offshore no ES

Inicialmente, pretende instalar 48 aerogeradores com capacidade de 10 MW em cada parque eólico. O projeto considerou as características dos aerogeradores SG 10.0-193 DD da Siemens Gamesa, mas a empresa enxerga a possibilidade de ganhos de escala, com a instalação de aerogeradores mais potentes.

Os aerogeradores de maior capacidade do parque eólico são uma tendência tanto entre os desenvolvedores de novos projetos, como os brasileiros, quanto entre os operadores de parques eólicos em mercados mais consolidados, como Europa ou Ásia.

A Neoenergia, subsidiária da Iberdrola, por exemplo, considera aerogeradores de 15 MW no licenciamento de parques eólicos no Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e Ceará, complexos com capacidade de 9 GW.

Pegando como exemplo a Equinor, que, por sua vez, optou por aerogeradores de 12 MW para o parque eólico Aracatu I e Aracatu II, no Rio de Janeiro. Está previsto um potencial total de 4 GW a 6,7 GW, lembrando que ainda são projetos em fase de licenciamento ambiental.

Valdemar Medeiros

Jornalista em formação, especialista na criação de conteúdos com foco em ações de SEO. Escreve sobre Indústria Automotiva, Energias Renováveis e Ciência e Tecnologia

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