O reajuste no preço do gás natural será válido a partir do dia 1° de maio e está relacionado à política de preços adotada pela Petrobras
Conforme divulgado pela Petrobras nesta sexta-feira, dia 29 de abril, seus valores de venda do gás natural para as distribuidoras sofrerão acréscimo de cerca de 19% com relação aos preços aplicados no trimestre fevereiro-março-abril. Esse ajuste passará a valer a partir do dia 1° de maio e ficará vigente até 31 de julho, quando ocorrerá nova atualização.
O gás natural, que tem recebido uma explosão de investimentos por diversas empresas, é a matéria-prima do gás de cozinha encanado e também é fonte de energia para múltiplos setores industriais, de maneira que a alteração promovida pela Petrobras será sentida no bolso de diversos cidadãos brasileiros.
A Associação Brasileira dos Grandes Consumidores de Energia e Consumidores Livres (Abrace) afirmou à Reuters, na última semana, que estimava um aumento de cerca de 17% no preço do gás natural para as distribuidoras, o que demonstra que a alta de 19% no valor do gás divulgada pela Petrobras já estava próxima às expectativas.
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Petrobras associa aumento no valor do gás ao preço do barril de petróleo no mercado mundial e à taxa de câmbio
De acordo com a Petrobras, a modificação do preço do gás natural é devida às variações do petróleo Brent, da taxa de câmbio e dos valores do gás, respeitando as fórmulas acordadas com as distribuidoras e seguindo também o preço de paridade de importação (PPI), adotado em 2016.
Em nota, a Petrobras estabeleceu ainda que a atualização dos valores do gás a cada três meses e a anual para o transporte amenizam as volatilidades momentâneas e garantem previsibilidade e transparência.
Além disso, a Petrobras também esclareceu que o valor final do gás natural passado aos consumidores não depende somente do preço de venda do gás determinado pela empresa, mas sofre também influência das margens das distribuidoras e dos tributos federais e estaduais. Adicionou, ainda, que a aprovação das tarifas sobre o gás é realizada pelas agências reguladoras estaduais, de acordo com legislação e regulação específicas.
Quanto à indústria consumidora de gás, a Abrace previu um impacto de cerca de 9% do reajuste a partir de maio.
Petrobras confirma venda de porcentagem na Deten Química para a Cepsa por mais de meio bilhão de reais
A parte da Petrobras na Deten Química, companhia situada no polo industrial de Camaçari, que já estava anunciada desde o ano passado, será vendida para a Cepsa por um valor de R$ 585 milhões, a ser liquidado no encerramento da transação. A venda realizada pela Petrobras contará com um depósito de 5% do preço – o que corresponde a R$ 29,25 milhões –, a ser descontado do total assim que houver o pagamento.
De acordo com o veículo de notícias virtual Broadcast, a Petrobras – que realizou negócios com a TotalEnergies – anunciou que a negociação com a Cepsa acerca da porcentagem na Deten Química está subordinada à execução de condições pré-estabelecidas, como por exemplo o aval do Conselho Administrativo de Defesa da Concorrência (Cade).
Conforme divulgado pela Petrobras, o valor da transação da parcela na Deten Química não leva em conta os ajustes que podem ser feitos até que o negócio seja fechado. A estatal, que negocia com a Cepsa, declara: “Essa operação está alinhada à otimização do portfólio e à melhora de alocação do capital da companhia, visando a geração de valor para os seus acionistas”. Para saber mais, clique aqui para acessar esta matéria na íntegra e ficar por dentro das notícias do CPG.