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Estaleiro Brasfels promete 5 mil vagas de emprego para metalúrgicos atuarem em obra do FPSO P-80 no Rio de Janeiro

Escrito por Ruth Rodrigues
Publicado em 27/08/2021 às 18:07
Atualizado em 28/08/2021 às 00:55
Mesmo sem data para abertura das vagas de emprego, estaleiro Brasfels pretende convocar os 5 mil metalúrgicos para obras da FPSO P-80 no Rio de Janeiro
Mesmo sem data para abertura das vagas de emprego, estaleiro Brasfels pretende convocar os 5 mil metalúrgicos para obras da FPSO P-80 no Rio de Janeiro. Fonte: Reprodução

Mesmo sem data para abertura das vagas de emprego, estaleiro Brasfels pretende convocar 5 mil metalúrgicos para obras iniciadas entre dezembro de 2021 e janeiro de 2022.

Nessa última quinta-feira (26), o estaleiro Brasfels, situado em Angra dos Reis, noticiou que a previsão é de que seja realizada a contratação de 5 mil metalúrgicos para dar prosseguimento às obras da FPSO P-80. O período de inscrição ou de contratação para essas vagas de emprego ainda não foi determinado. No entanto, as obras estão previstas para terem início em dezembro desse ano, ou somente em janeiro do ano que está por vir. Essas contratações são o resultado de diversas reivindicações que ocorreram para promover uma maior movimentação nos estaleiros do Rio de Janeiro.

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A expectativa é de que as vagas de emprego geradas pelo estaleiro Brasfels para os metalúrgicos do Rio de Janeiro sejam abertas ainda em 2021

De acordo com algumas previsões da Federação das Indústrias do Estado (Firjan), para os próximos três anos, a expectativa é que o setor de petróleo e gás consiga arrecadar, para o Rio de Janeiro, R$ 50 bilhões. Esse valor foi obtido com base em simulações, incluindo o desenvolvimento das seguintes atividades nesse período: exploração, produção e abastecimento.

No mês de maio, um acordo foi firmado entre a Petrobras e a Keppel Shipyard para que o FPSO P-78, que está situado no campo de Búzios, no pré-sal da Bacia de Santos, iniciasse a sua construção. Dessa forma, após a sua conclusão, a previsão é que a plataforma só comece a produzir em 2024. Diariamente, a expectativa é que sejam produzidos 7,2 milhões de m³ de gás e 180 mil barris de petróleo.

A contratação de 5 mil metalúrgicos para atuarem nos estaleiros do Rio de Janeiro é um acordo que beneficia ambos os lados. Para o deputado estadual Waldeck Carneiro (PT), “essas iniciativas enchem de esperança milhares de famílias que dependem da indústria metalúrgica em Angra dos Reis, Niterói, São Gonçalo, Itaguaí, Itaboraí e outras cidades que já viveram tempos áureos com a construção de plataformas, sondas e demais atividades atreladas a essa cadeia produtiva”.

Buscando meios para fortalecer e gerar mais vagas de emprego para que os metalúrgicos atuem no estaleiro Brasfels, os deputados estaduais Célia Jordão (Patriota) e Luiz Paulo (Cidadania) propuseram o Projeto de Lei 4698/201, que visa a criação da Política Estadual da Economia do Mar no Rio de Janeiro. Desse modo, a Lei não visa somente a criação de novas vagas de emprego, mas também que a economia local seja desenvolvida de forma racional e sustentável, não olhando somente para os lucros.

Por que é importante que a Lei seja aprovada?

Dessa forma, o Projeto de Lei 4698/201 foi encaminhado para que a Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) possa avaliar e decidir se será aprovado ou não. Para os deputados, o ideal seria que o Poder Executivo promovesse um Cluster Produtivo e Tecnológico, que conseguisse gerar um desenvolvimento maior no decorrer dos próximos 9 anos, visando reverter a situação atual, em que o setor se encontra estagnado.

Tentando intervir para que a economia no mar cresça de forma positiva no estaleiro Brasfels e nos demais, a presidente da Comissão Especial da Indústria Naval, de OffShore e de Petróleo e Gás da Alerj, Célia Jordão, enviou a sua proposta para que esse desenvolvimento ocorra a nível estadual, para que, com a economia local, os profissionais desempregados, tenham uma nova oportunidade.

“Levei ao conhecimento do Governo do Estado os trabalhos da Comissão da Indústria Naval. Junto ao Cluster Tecnológico Naval, apresentamos uma proposta de governança para conduzir esses debates. É um segmento que pode gerar muitos empregos, o que é fundamental para recuperarmos a economia do nosso estado”, revela Célia.

Ruth Rodrigues

Formada em Ciências Biológicas pela Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN), atua como redatora e divulgadora científica.

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