Grupo de cientistas da Flórida desenvolveram bateria de celular que pode ser carregada em apenas alguns segundos.
Um grupo de especialistas em nanotecnologia da Universidade da Flórida Central desenvolveu supercondensadores que podem armazenar energia muito mais rápido que as baterias de lítio que são utilizadas atualmente pela indústria. De acordo com um dos responsáveis pelo estudo, Nitin Choudhary, a bateria pode funcionar por mais de uma semana sem necessitar de recarga.
Benefícios da bateria de celular que utiliza nanotecnologia
O intuito por trás da nova tecnologia não é atual, e outros pesquisadores de nanotecnologia já haviam tentado utilizar baterias bidimensionais para turbinar a potência dos aparelhos eletrônicos em termos de energia, mas sem sucesso.
A equipe da universidade está utilizando supercondensadores compostos por milhões de fios microscópicos, revestidos por materiais bidimensionais. Além dos benefícios já comentados acima, o novo material de nanotecnologia para a bateria de celular não enfrenta outro problema conhecido das baterias de lítio, pois sua vida útil é muito maior se comparado com os equipamentos que usamos, onde geralmente apresentam problemas após 18 meses de uso.
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A tecnologia está sendo desenvolvida como uma boa opção para smartphones, mas também com foco para os carros elétricos, o que poderia revolucionar a forma como o mundo se locomove. Entretanto, ainda há um obstáculo, pois os pesquisadores de nanotecnologia desenvolveram algo muito maior e mais pesado do que as baterias de lítio, o que significa que ainda será necessário aperfeiçoar o produto antes de pensar em produção a nível comercial no mercado.
Nova bateria de celular dura mais de 1500 ciclos
Os especialistas em nanotecnologia desenvolveram dispositivos que têm capacidade de armazenar rapidamente mais energia que as baterias de lítio tradicionais e sem perder sua estabilidade energética durante mais de 30 mil recargas.
Atualmente, uma bateria comum começa a perder cada vez mais potência a partir do 18º mês de uso. Resumindo, isso soma mais de 1500 ciclos de estabilidade intacta.
A pesquisa que foi publicada na revista especializada “ACS Nano” afirma que a nova tecnologia pode ser levada, também, aos carros elétricos. O grupo norte-americano tem como líder YeoWoon “Eric” Jung, que ganhou este desafio de tecnologia aproveitando um novo enfoque de síntese química, ao lado de supercondensadores que utilizam milhões de fios microscópicos, revestidos por materiais bidimensionais.
Desta forma, o coração dos eletrônicos se torna um alto condutor de energia, e com mais densidade, potência e eletricidade. Estes materiais ainda não podem ser vendidos, mas são uma grande demonstração da comprovação de um recomeço importante. Os estudos mostram que terão impactos muito fortes sobre muitas tecnologias.
Xiaomi desenvolve smartphone com carregamento ultrarrápido
Enquanto a bateria de celular com nanotecnologia não chega ao mercado, a chinesa Xiaomi surpreendeu seus fãs no início do ano com o Xiaomi 11i HyperCharge, que leva o título de carregamento mais rápido da Índia.
O smartphone possui suporte para carregamento de 120W, equipado com uma bateria de 4.500 mAh, que carrega de 0 a 100% em apenas 15 minutos. Outro ponto de destaque para o aparelho é seu chipset Dimensity 920, que promete alto desempenho em jogos e outras tarefas. Há também 6 GB ou 8 GB de memória RAM e 128 GB de armazenamento interno.
Além disso, o dispositivo sai da caixa com Android 11 sob a interface MIUI 12.5 da Xiaomi. O modelo conta com um display Super Amoled Full HD+ de 6,67 polegadas (16,94 cm) com taxa de atualização de 120 Hz. A empresa também instalou uma câmera frontal no dispositivo em um pequeno entalhe para a câmera selfie de 16 MP. Na traseira, é possível encontrar uma câmera principal de 108 MP, ultrawide de 8 MP e macro de 2 MP.