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Equipe de Milei mantém interesse no projeto do gasoduto para o Brasil

Escrito por Paulo S. Nogueira
Publicado em 12/12/2023 às 13:52
gasoduto
Tomas Cuesta/Getty Images – Todos os direitos: CNN Brasil

Obra estratégica de gasoduto de Vaca Muerta até Uruguaiana, RS visa integrar energia ao Brasil, com preços mais baixos. Início em 2025.

O governo brasileiro foi informado, durante contatos com o entorno do presidente eleito da Argentina, Javier Milei, sobre o interesse em manter um projeto estratégico para a gestão do peronista Alberto Fernández: a construção de um gasoduto que transportará gás natural da megajazida de Vaca Muerta até Uruguaiana, no Rio Grande do Sul.

Esse interesse foi comunicado pela equipe de Milei em conversas com a embaixada do Brasil em Buenos Aires, dias antes do segundo turno. As informações foram transmitidas para Diana Mondino, apontada como possível futura ministra das Relações Exteriores, reforçando a importância do gasoduto para ambas as partes.

O gasoduto em licitação pelo governo argentino

A obra do gasoduto entre a megajazida de Vaca Muerta, no oeste argentino, e a fronteira com o Rio Grande do Sul está em fase de licitação pelo atual governo argentino. Caso o cronograma seja seguido, existe a possibilidade de que o empreendimento seja concluído entre o final de 2024 e o início de 2025.

Projeto estratégico para integração energética

O projeto considerado estratégico levaria para Uruguaiana praticamente a mesma quantidade de gás do que o Gasoduto Brasil-Bolívia (Gasbol), com preços mais baixos em comparação aos praticados no mercado brasileiro. A partir da cidade gaúcha, o insumo energético poderia ser transportado para São Paulo, abastecendo a indústria da região Sudeste.

Financiamento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social

O presidente argentino vinha solicitando financiamento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para os tubos de aço que serão utilizados nas obras civis do gasoduto.

Integração energética entre Argentina e Brasil

O projeto é visto pelo atual governo argentino, assim como por muitos integrantes da diplomacia brasileira, como uma peça fundamental na integração energética entre os principais países do Mercosul.

Fonte: CNN Brasil

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Paulo S. Nogueira

Criador e divulgador de conteúdo na área do petróleo, gás, offshore, renováveis, mineração, economia tecnologia, construção e outros setores da energia.

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